A lista de famílias interessadas em lotes em cemitérios municipais de Curitiba está parada desde 2020. Cerca de mil estão inscritas na lista de interessados. O número de pessoas interessadas, porém, pode ser maior uma vez que a inscrição de novos interessados permanece fechada desde 2018. Cada uma das quatro unidades tem uma lista de espera de 250 pessoas.
O acesso a lotes em cemitérios municipais é significativamente mais barato que o uso de cemitérios particulares. Em uma das redes de cemitérios da região metropolitana de Curitiba, o valor do lote chega a R$ 32 mil. Nos cemitérios municipais, o valor é das obras no lote adquirido e a manutenção do jazigo.
A atual legislação não permite que um mesmo permissionário tenha túmulos em mais de um cemitério municipal.
Novos permissionários têm 90 dias para realizar as obras necessárias no lote adquirido. Os lotes abandonados ou em ruínas são revertidos. Mas para isso, a prefeitura precisa realizar um levantamento dos lotes para identificar os abandonados. Segundo a prefeitura, só no Cemitério Santa Cândida são 11300 túmulos que precisam ser verificados.
Após a reversão de túmulos, as pessoas cadastradas são chamadas por ordem de inscrição para confirmar o interesse e apresentar a documentação. A permissão é dada em carácter permanente, desde que o lote esteja com a manutenção em dia.
Ainda segundo a prefeitura, durante a pandemia 652 túmulos de sepultamento temporário foram criados no Santa Cândida para atender a população carente. As informações estão na resposta a um pedido de informação apresentado pela vereadora Professora Josete (PT).
Não consigo imaginar ficar velando um corpo por mais do que 2 noites. Acho muito mais doloroso e triste algo muito longo, mas acho legal ser algo opcional por cada família, assim cada um decide o que acha melhor para a despedida.
Aqui na Inglaterra o corpo fica na funerária e não com a família, o corpo só é entregue para a família no dia do enterro.
Mortos não votam.
Mas também acho válido conversamos mais sobre cremação dos mortos como alternativa ao sepultamento e um período mais longo entre dia da morte e dia do funeral – como na Inglaterra que é no mínimo 2 semanas (não só pra Rainha, mas pra cidadãos comuns). Esse negócio de morrer num dia e ser sepultado no dia seguinte é muito traumatizante. É muita dor e muita coisa que a família precisa organizar – isso, quando tem família. Acho mais humano 2 semanas pra sepultar/cremar.