Há 3 anos sem reajuste, trabalhadores da rede privada de ensino cobram aumento

Escolas ofereceram 5% de reajuste. Sindicatos alegam que perdas chegaram a 22% no período

Professores e funcionários da educação privada no Paraná farão uma assembleia nesta terça-feira (31) para decidir se aceitam a proposta do Sindicado das Escolas Particulares (Sinepe), que prevê 5% de reposição.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Professores no Estado do Paraná (Sinpropar), há três anos os trabalhadores estão sem reposição. “Neste período concordamos com isso por causa da pandemia, porque as escolas estavam prejudicadas, mas a inflação foi de 22% e a proposta é apenas de 5%, o que, na verdade, é uma redução nominal”, explica o professor Lineu Ferreira Ribas.

A assembleia desta terça-feira, além do Sinpropar, também vai reunir membros dos Sindicato dos Auxiliares de Administração Escolar no Estado do Paraná (Saaepar) e Sindicato dos Professores de Ensino Superior (Sinpes).

Ao longo da última semana, os sindicatos fizeram mobilizações em frente às escolas particulares de Curitiba, com carro de som. O objetivo era mobilizar a categoria para a reunião desta terça.

Na pauta, além do aceite ou não da proposta do Sinepe, também está a próxima ação adotada pelos trabalhadores. “O Sinepe está inflexível quanto ao percentual, por isso fizemos essa mobilização e vamos conversar online para ver o que vamos fazer na sequência”.

O Plural procurou o Sinepe, que, por meio da assessoria de imprensa, disse que não vai se manifestar sobre a negociação.

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