Menina dos olhos do prefeito Rafael Greca (PSD) e da secretária municipal de Educação, Maria Silvia Bacila, o projeto de mini Faróis do Saber nas escolas e centros municipais de educação infantil custou o suficiente para pagar três meses de merenda escolar na cidade. Só o armário feito sob medida para acomodar os itens do kit custou à prefeitura R$ 5.649,78 cada um. Foram comprados 450 móveis.
Os Faróis do Saber são o principal marco da primeira gestão de Greca como prefeito de Curitiba, entre 1993 e 1996. Os mini faróis foram concebidos para reproduzir o formato dos prédios dos faróis originais, mas em formato de armário. Dentro destes fica um kit composto por uma impressora 3D, livros, notebook, óculos de realidade virtual, ring light e outros itens.
No total, cada armário com seus componentes custou R$ 71 mil ao erário. Esse valor não inclui os custos de contratação de internet de alta velocidade, nem a reposição de itens como filamentos PLA para as impressoras 3D.
A prefeitura prevê agora o investimento de outros R$ 1,23 milhões de reais na aquisição de canetas 3D e outros materiais para kits “maker”, ou seja, voltados a criação de projetos de robótica. A licitação de compra desses itens está em processo de finalização.
Duas perguntas: quem forneceu?
Como aprovaram esse projeto?
Esse tal greca é uma vergonha!! Alô MP!
É lamentável ler críticas tão levianas, que apontam, julgam e condenam ações que certamente vão beneficiar as camadas menos favorecidas. Infelizmente, o bem comum é algo que não passa por cabeças assim.
Parabéns Greca! Seu olhar inovador fará a diferença na vida dessas crianças. Educação é imprescindível! 👨🎓
Com certeza o serviço deve ter sido executado por alguém com forte laços pessoais com o prefeito… Curitiba historicamente não teve um prefeito tão ruim como se revelou esse Gastão aí
Verba para armário novo tem, mas para pagar a base salarial do professores não…. tem algo errado aí….
Tem escola usando o armário para guardar livros. Pq não tem outro lugar para colocá-lo.
Até comentário b***a (como o acima) pode nutrir boas iniciativas: que tal fazer uma reportagem longa e detalhada sobre o uso (restrito – aos “melhores” alunos) e o impacto (quase inexistente) dos equipamentos (e espaços, os faróis físicos são do “Saber e Inovação”) disponibilizados pela “prefs” para os “curitibinhas”.
Gostei da comparação com os 3 meses de merenda, que a prefeitura compra e vira b***a, enquanto os tais kits permanecem, e parecem ser mesmo uma boa ideia para levar às escolas municipais, equipando-as com boa tecnologia para os curitibinhas pobres.
Quase ‘6 conto’ cada armário desse?
Algo de muito errado não está certo… :S