Familiares de Marcelo Arruda consideram denúncia contra atirador um “alívio”

Assim que sair do hospital, assassino será levado para a cadeia

Na tarde desta quinta-feira (21) familiares do tesoureiro do PT, Marcelo Arruda, assassinado em sua festa de aniversário pelo bolsonarista Jorge José da Rocha Guaranho, divulgaram uma nota na qual afirmam estar aliviados com a denúncia feita pelo Ministério Público (MP).

Agora, Guaranho passa a ser réu. Ele ainda está internado na enfermaria do hospital Municipal Padre Germano Lauck, em Foz do Iguaçu, sob escolta policial. Mas assim que tiver alta deve ser encaminhado para a prisão.

A investigação sobre a morte do petista foi tumultuada. Houve troca da delegada responsável depois que internautas apontaram manifestações pró-Bolsonaro no perfil da policial Iane Cardoso. A substituta, Camila Cecconello, concluiu o inquérito e alegou não haver motivação política para o crime, embora o autor tenha gritado “aqui é Bolsonaro” e “Mito” momentos antes de atirar contra Arruda, que comemorava 50 anos em uma festa temática do PT.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) chegou a falar com os irmãos da vítima, que também são seus apoiadores. Um deles esteve em Brasília nesta quarta-feira (20) e foi recebido no Planalto.

Bolsonaro, no entanto, não falou com nenhum dos filhos de Arruda e tampouco com a companheira, Pamella Suellen da Silva.

Alívio

O filho mais velho, Leonardo Arruda, divulgou uma nota em nome da família, comentando a denúncia do MP. Ele classifica o andamento como “um alívio” e diz que eles aguardam “os trâmites judiciais para que seja feita Justiça pelo assassinato”.

Além disso, o texto também diz que é “importante que o Ministério Público tenha o entendimento de que houve motivação política para o homicídio”.

Familiares também disseram que vão continuar “lado da democracia e a paz e por esta razão confiamos que Justiça seja aplicada ao réu para que estes valores sejam respeitados” .

Sobre o/a autor/a

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

O Plural se reserva o direito de não publicar comentários de baixo calão, que agridam a honra das pessoas ou que não respeitem níveis mínimos de civilidade. Os comentários são moderados por pessoas e não são publicados imediatamente.

Rolar para cima