A eleição da nova diretoria do Clube Círculo Militar do Paraná (CMP), que aconteceria neste sábado, dia 5 de agosto, foi suspensa. O pleito irá eleger o grupo que irá gerir o clube de 2024 a 2027 e tinha apenas uma chapa registrada, chamada de Gestão Profissional e liderada pelo Ten Cel. Sérgio Cooper de Almeida, atual presidente da instituição. Mas uma liminar concedida pela juíza Carla Melissa Martins Tria no último dia 3 de agosto suspendeu a votação.
A Justiça concedeu a liminar a pedido de Ten. Cel. Júlio Cesar Mulaski, candidato a presidente do Clube pela Chapa Novo Círculo. Na ação movida por Mulaski contra o CMP ele alega que o registro da candidatura da Novo Círculo não foi aceita pelo Conselho Deliberativo do Clube, que não competência para tal. Além disso, o Conselho aceitou o registro da Chapa Gestão Profissional apesar de existirem – segundo a ação – irregularidades em sua composição.
O principal argumento de Mulaski é que “há teses em relação à inabilitação da Chapa GESTÃO PROFISSIONAL ‘por não ter respeitado os requisitos de elegibilidade previstos na Lei 9.615/98, Portaria 115/2018 do Ministério do Esporte e no Estatuto do CMP, mediante as sucessivas reeleições do Tenente Sergio Cooper para diversos cargos do clube inclusive de direção para mais de dois mandato'”.
Além disso, a mesma portaria do Ministério do Esporte vetaria eleições com chapa única. O Clube estaria sujeito à regulamentação por receber recursos do Governo Federal.
Em comunicado aos associados, o presidente do Conselho Deliberativo do Clube, Gen. Bda Ref. João Noil Wollmann afirmou que o CMP irá tomar as “medidas cabíveis” para retomar o processo.
Apesar da origem militar, o CMP atualmente tem mais de nove mil sócios tanto militares quanto civis. Mas a presidência da instituição ainda é reservada a militares.
Confira a liminar que suspendeu a eleição na íntegra: