Condenada 18 anos após espancamentos de gay e negro, skinhead terá regime aberto

Com informações do Ministério Público do Paraná: O Tribunal do Júri de Curitiba condenou nesta semana uma mulher que participou de um grupo de skinheads responsável pelo espancamento de dois homens em 2005. As vítimas eram um negro e um […]

Com informações do Ministério Público do Paraná:

O Tribunal do Júri de Curitiba condenou nesta semana uma mulher que participou de um grupo de skinheads responsável pelo espancamento de dois homens em 2005. As vítimas eram um negro e um homem gay, e a motivação foi o preconceito dos integrantes, que tinham relação próxima com o pensamento nazista.

Outras sete pessoas ligadas aos crimes foram condenadas em 2019, 14 anos depois dos espancamentos. No entanto, Edwiges Francis Barroso tinha conseguido uma liminar que impediu seu julgamento na época. Hoje, ela nem mora mais no Brasil, e a Justiça determinou um prazo de cinco dias para que ela retorne ao país para cumprir a pena, em regime aberto, com tornozeleira eletrônica.

Além de agredirem violentamente as duas vítimas, que foram atacadas com socos, chutes e golpes de estilete, os denunciados, incluindo a mulher julgada nesta quinta-feira, 27 de julho, espalharam adesivos pelo Centro de Curitiba, com mensagens criminosas, que reverenciavam Adolf Hitler e o nazismo e que incitavam ataques a pessoas da comunidade LGBTQIA+ e minorias.

Nas investigações conduzidas em 2005, durante uma busca e apreensão na casa da mulher e do marido, foi encontrado um par de alianças do casal com gravações de uma suástica, bem como imagens dos filhos do casal, duas crianças, fazendo saudações nazistas. O marido de Edwiges já havia sido condenado a quatro anos de prisão.

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