Com R$ 100 milhões reservados, prefeitura de Curitiba tentou comprar 7 vacinas diferentes

Mesmo com dinheiro, prefeitura não conseguiu realizar a compra porque laboratórios estão priorizando a venda a governos nacionais

A prefeitura de Curitiba reservou R$ 100 milhões para a compra de vacinas contra a Covid-19, dinheiro proveniente do Fundo de Emergência no município. Com dinheiro no bolso, a prefeitura bateu à porta de sete laboratórios diferentes na tentativa de comprar imunizantes para a população. Entretanto, nenhum fabricante garantiu ao município capacidade de entrega das vacinas.

Segundo um documento encaminhado pela Secretaria de Finanças à Câmara Municipal, “a resposta das empresas sempre foi no sentido de que estavam comprometidas em atender as crescentes demandas dos governos nacionais e da Organização Mundial da Saúde, através do Mecanismo Covax, não havendo garantias de entrega para entidades subnacionais”.

Segundo a Secretaria, foram feitas diversas tentativas de contato, direta e indiretamente, com os seguintes laboratórios produtores: AstraZeneca; Instituto Gamaleya, que produz a vacina Sputink V; Janssen; Moderna; Pfizer; Sinopharm; e Sinovac/Butantan.

No mesmo documento, a prefeitura informou que além dos contatos estabelecidos individualmente, o município também liderou a criação do Conectar – Consórcio Nacional de Vacinas das Cidades Brasileiras, uma iniciativa pública para aquisição de imunizantes, medicamentos, insumos e equipamentos de saúde. A primeira licitação do consórcio foi lançada em junho e busca comprar agulhas, seringas e equipamentos de proteção individual para os trabalhadores da Saúde.

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