O vidraceiro Orlando Garcia foi convidado pela filha, a bancária Daniele Garcia, para jantar com mais alguns amigos no restaurante Kharina, no Batel, em Curitiba. O que era para ser uma noite agradável virou um caso de polícia porque um funcionário do local “confundiu” o cliente com uma pessoa em situação de rua.
Garcia, a esposa e a filha do casal estavam acompanhados de outros amigos. Eles jantaram normalmente durante duas horas. Depois, o vidraceiro foi ao banheiro, mas ao retornar foi abordado por um funcionário do estabelecimento, que afirmou que ele não poderia ficar ali.
Confuso, ele não entendeu o que estava acontecendo. Da mesa, as pessoas acharam que se tratava de uma brincadeira. “O rapaz, ao perceber o engano, disse a outro funcionário: ‘esse que é o morador de rua’? O senhor Orlando não estava malvestido, não tinha consigo os bens que pessoas em situação de rua costumam trazer. O que aconteceu foi uma estereotipagem”, explicou ao Plural o advogado da vítima, Luis Fernando Pedruco.
Orlando Garcia é um senhor pardo e entendeu que isso foi determinante para a abordagem dentro do estabelecimento. Ele gravou um vídeo no momento do caso para expor sua indignação. “Nós gastamos um monte. O que aconteceu? O rapaz veio me retirar, falou que eu era um morador de rua. Por eu ser preto”, diz a vítima no vídeo (assista abaixo).
A Polícia Militar (PM) foi acionada e a equipe do restaurante pediu desculpas ao cliente. Eles também disseram para que os clientes não pagassem a conta, no entanto, todo grupo fez questão de acertar o que havia consumido.
O caso foi registrado entre a noite do dia 29 de julho e a madrugada do dia 30, conforme consta no boletim de ocorrência. O documento também revela que o gerente do estabelecimento pediu desculpa e admitiu que houve um “equívoco” do funcionário.
O advogado que representa a família também solicitou que nos autos constem imagens do dia do caso de injúria, mas até o dia 10 de agosto isso ainda não havia sido fornecido pelo restaurante Kharina. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil.
A reportagem entrou em contato com a rede Kharina. O combinado foi que a assessoria de imprensa retornaria a ligação, o que não aconteceu até o fechamento deste texto, que será atualizado quando isso acontecer.
Eu nem me surpreendo mais com esse tipo atitude, E vindo de Curitiba não é nenhuma surpresa,Essa atitude de pedir desculpa, Foi um engano não cola mais, Afinal quando doer no bolso ai sim quero ver se isso não acaba.
Adorei as pessoas fazerem questão de pagar a conta….essa humilhação não tem preço….. espero que a rede pague um bom valor de indenização.
Que lamentável seu comentário….no mínimo vc é igual para passar pano desse jeito…..mas esse tipo de coisa não me admira acontecer na republiqueta de Curitiba…..
eu fui expulso na violência de um shopping aqui de Curitiba, gritaram mendigo filho da p.. p mim.. nao pude fazer boletim de ocorrência por racismo, oq restou foi abrir processo pedindo indenização, o qual ja ganhei na primeira instância, o shopping recorreu na segunda e estamos esperando julgamento.
Foi racismo, sim!! E me diga uma coisa, se um morador de rua, quiser e tiver dinheiro para comer , não pode entrar em um restaurante??
O seu comentário é lamentável, digno de um Quadrúpede.
Qual o problema em ser confundido com um sem teto? O funcionário não pediu desculpas? Não disse que foi um engano? Racismo? E o preconceito com morador de rua? Não existe? Que hipocrisia desse rapaz… Como se ele nunca tivesse cometido algum erro na vida… As pessoas são hipócritas