Campanha recebe doações para painel em homenagem a ativistas

O rosto de cinco mulheres reconhecidas pela luta por direitos no Brasil e no mundo serão estampados no muro do Colégio Tiradentes, que fica na região central de Curitiba, em frente ao Passeio Público. A ideia faz parte do projeto […]

O rosto de cinco mulheres reconhecidas pela luta por direitos no Brasil e no mundo serão estampados no muro do Colégio Tiradentes, que fica na região central de Curitiba, em frente ao Passeio Público. A ideia faz parte do projeto de educação em direitos humanos “Novas Lentes, Novas Mentes”, realizado no ambiente escolar. Para subsidiar a pintura do painel, a campanha de financiamento coletivo #AsFacesdoMuro, do Instituto Aurora, recebe doações até sexta (10). Para cobrir os custos, a instituição espera arrecadar R$ 4,5 mil. Para doar, basta acessar o link da campanha e escolher o valor.

Criada pelo artista Cleverson Pacheco, a pintura do rosto da vereadora carioca Marielle Franco, assassinada há um ano no Rio de Janeiro, foi o primeiro a dar vida ao painel, em 2018. O rosto da paquistanesa Malala Yousafzai também já compõe a arte urbana. Com a ajuda do crowdfunding, o Instituto Aurora e os alunos do Colégio Tiradentes vão completar a tela ao ar livre pintando o rosto de Atena Daemi (do Irã) e Me Nam (do Vietnã). A quinta face a compor a pintura será de uma mulher com atuação brasileira que será escolhida pelo público em uma votação online. A médica Zilda Arns, a ambientalista Dorothy Stang e a mulher que deu nome e voz à Lei Maria da Penha são os nomes propostos pela campanha.

De acordo com a Anistia Internacional, em todo o mundo o número de assassinatos de pessoas que defendem direitos está crescendo e o Brasil é o país que mais registra casos de mortes de ativistas na América Latina. “Por conta da distorção que existe sobre o termo, esquecemos que quando falamos de defensores de direitos humanos estamos falando de pessoas que lutam pela garantia da liberdade de expressão, que batalham pela educação de crianças e jovens, que se posicionam contra a tortura. Ou seja, todos nós deveríamos ser defensores de direitos humanos”, argumenta a diretora-executiva do Instituto Aurora, Michele Bravos.

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