Câmeras nas estradas estaduais do Paraná também foram desativadas

As rodovias estaduais do Paraná antes geridas por concessionárias também deixaram de ser monitoradas por câmeras após o fim dos contratos dos pedágios. Na terça-feira (17), o Plural mostrou que o sistema de monitoramento deixou de funcionar em eixos federais. […]

As rodovias estaduais do Paraná antes geridas por concessionárias também deixaram de ser monitoradas por câmeras após o fim dos contratos dos pedágios. Na terça-feira (17), o Plural mostrou que o sistema de monitoramento deixou de funcionar em eixos federais.

Isso apesar de o governo do Paraná ter sinalizado à época do término do modelo a expectativa de que tanto o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) quanto o órgão estadual responsável pelas estradas, o DER, assumissem os equipamentos.

“A viabilização da operação das câmeras de segurança será avaliada após o trabalho de levantamento dos equipamentos das concessionárias e sua inserção no patrimônio do Estado. A expectativa é que o Dnit e a PRF possam assumir a operação das câmeras das rodovias federais, e que o DER/PR assuma o equipamento das rodovias estaduais”, diz texto publicado pela Agência Estadual de Notícias em 26 de novembro de 2021, poucos dias antes do fim das concessões.

No último fim de semana, um caminhoneiro sob efeito de drogas conduziu em ritmo desgovernado um caminhão em trechos das BRs 277 e 376 entre Ponta Grossa e Curitiba antes de chegar à capital paranaense, cruzar a cidade e deixar para trás um rastro de acidentes. O percurso nas rodovias federais é um dos que não tem mais câmeras.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) admitiu baixo efetivo para conter o motorista, mas disse que a falta do sistema de videomonitoramento foi crucial. Os equipamentos poderiam ter ajudado, segundo a corporação, a localizar o veículo antes de ele chegar a Curitiba.

Sem câmeras nas estradas estaduais

Segundo o DER, tanto as câmeras como os medidores de velocidade operados pelas concessionárias foram desativados e revertidos ao patrimônio do estado. “Não estão sendo empregados atualmente, uma vez que não contamos com centrais operacionais ou sistemas específicos para administrar os equipamentos para estes fins”.

Entre as rodovias estaduais, faziam parte do pacote de concessão trechos das PRs 445, 090, 444, 317, 427, 151, 508, 180, 874, 474, 590, 438, 092, 239, 813, 340, 804, 408 e 411, espalhados por todos as regiões do estado.

Em nota, o órgão afirmou que, apesar do fim do sistema de videomonitoramento, o DER manteve serviços essenciais de operação de tráfego no antigo Anel de Integração, o que inclui guinchos mecânicos leves e pesados, veículos de apoio ao Corpo de Bombeiros, veículos boiadeiro para lidar com animais soltos na pista, e também veículos de inspeção de tráfego, que percorrem toda a malha do anel três vezes ao dia. “Estes serviços são gratuitos e podem ser acionados pelo telefone 0800-400-0404”.

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