2023: Curitiba foi a cidade do PR com mais mortes em confrontos com a PM

Dados foram divulgados pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco)

Curitiba teve 70 mortes de pessoas em confrontos com a Polícia Militar (PM) em 2023. Os dados foram divulgados pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), nesta semana. Ao todo foram 343 mortes causadas por policiais militares no Paraná.

O levantamento feito pelo Ministério Público do Paraná (MPPR) contou também com ocorrências envolvendo outras forças de segurança. O número absoluto de pessoas que morreram nestas ações é de 348, das quais 5 provocadas por guardas municipais.

Queda

Apesar da quantidade de pessoas mortas, os números representam queda de 28,7% no comparativo com 2022. “É auspicioso, embora nenhuma morte seja desejada, que é o menor número desde 2020. Nós atribuímos essa diminuição à própria Polícia Militar que tem tido consciência da sua real função e também o Ministério Público, através do Gaeco principalmente, continua atento às apurações quando houver indicações de desvios”, explicou o procurador de Justiça do Gaeco, Leonir Batisti.

Leia também: Renato Freitas critica PM por 483 mortes e secretário de Ratinho pede punição a deputado

Houve registros de mortes de civis em confronto com a Polícia Militar em 82 cidades paranaenses e uma catarinense (Itapema). No topo da lista estão Curitiba (70 casos), Londrina (29), Foz do Iguaçu (13), Maringá (11), Piraquara (11), Apucarana (9), Paranaguá (9), Pinhais (9), Ponta Grossa (9) e São José dos Pinhais (8). As mortes em confronto com guardas municipais foram registradas em Curitiba (2), Cascavel (1), Araucária (1) e Sarandi (1).

Veja o balanço geral por cidade aqui.

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1 comentário em “2023: Curitiba foi a cidade do PR com mais mortes em confrontos com a PM”

  1. Valnei Francisco de França

    Urge que as forças de segurança se conscientizem do seu real papel em uma Sociedade. Eles não são cachorros presos em coleiras que ao soltar atacam tudo pela frente. Segurança Pública abrange a todos nós, desde o neo nascido até o idoso que ainda resiste. Eu ainda penso em procurar a Polícia quando eu precisar.

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