Silêncio e cobrança marcam reação de vereadores a atos de terrorismo em Brasília

A maior parte dos vereadores continua sem se manifestar. Outros condenaram os atos. Apenas um criticou a reação ao terrorismo por parte do judiciário

Os atos violentos contra as instituições do Estado brasileiro em Brasília no último domingo, dia 8 de janeiro, causaram reações intensas entre uma minoria de vereadores de Curitiba. Com a Casa em recesso, 20 parlamentares permaneceram em silêncio ou se limitaram a compartilhar posts de outras lideranças.

O novo presidente da Câmara, Marcelo Fachinello (PSC), postou no fim da tarde mensagem na qual afirmou que a violência “tira a legitimidade de qualquer ação”.

Entre os demais que se manifestaram, a maioria esmagadora condenou os atos. Apenas um vereador criticou a reação aos atos terroristas e acusou o judiciário de instalar uma “ditadura”. Outros se limitaram a registrar o que estava acontecendo na capital do país (confira todas as manifestações abaixo).

Entre os parlamentares que reagiram ao ato terrorista, a Professora Josete (PT), Renato Freitas (PT) e Professor Euler (MDB) fizeram análises da situação. Maria Letícia (PV) cobrou uma ação mais incisiva do governador Ratinho Júnior e Carol Dartora (PT) – que assume em fevereiro uma vaga como deputada federal – documentou a destruição em Brasília além de também analisar a situação.

Outros vereadores condenaram os atos e defenderam o respeito às instituições.

No partido Novo, enquanto as duas vereadoras condenaram os atos em Brasília, o vereador suplente Rodrigo Marcial criticou a intervenção federal no Distrito Federal e acusou o judiciário de instituir uma “ditadura”.

Vereadores que não se manifestaram

Beto Moraes (MDB)

Ezequias Barros (PMB) – reproduziu post de Bolsonaro

Flavia Francischini (União)

Herivelto Oliveira (Cidadania)

Hernani (PSB)

João da Cinco Irmãos (União)

Marcio Barros (PSD)

Leonidas Dias (Solidariedade)

Marcos Vieira (PDT)

Mauro Bobato (Podemos)

Osias Moraes (Republicanos) – reproduziu tuíte

Pastor Marciano (Solidariedade) – não se manifestou, mas no fim do ano postou um “vamos prá cima(SIC)” ao compartilhar um post de Bolsonaro.

Sabino Picolo (União)

Tânia Guerreiro (União)

Toninho da Farmácia (União)

Zezinho do Sabará (União)

Tito Zeglin (PDT)

Tico Kuzma (PROS)

Sidnei Toaldo (Patriota)

Serginho do Posto (União)

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