Renato Freitas, deputado eleito, diz que foi tratado como ‘suspeito’ pela PM dentro da Alep

Caso aconteceu durante um protesto contra a autorização para privatizar a Copel

Pelas redes sociais o vereador Renato Freitas (PT) afirmou que foi ameaçado por policiais militares durante um protesto na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), em Curitiba, nesta quarta-feira (23).

Renato protestava junto com outras pessoas contra o projeto que autoriza a privatização da Copel, selado nesta quinta-feira (24) em sessão extraordinária.

O parlamentar, deputado estadual eleito para a próxima legislativa, afirmou que policiais à paisana o constrangeram e ameaçaram.

A discussão aconteceu porque, segundo Freitas, ele e seus assessores – a maioria negros – estavam sendo monitorados desde que chegaram ao plenário, inclusive sendo filmados por um policial.

Um dos PMs teria dito a outra para “ficar de olho” em Renato Freitas, que ouviu a frase e questionou a conduta do policial.

Veja o vídeo:

A discussão aconteceu porque, segundo Freitas, ele e seus assessores – a maioria negros – estavam sendo monitorados desde que chegaram ao plenário, inclusive sendo filmados por um policial.

Um dos PMs teria dito a outra para “ficar de olho” em Renato Freitas, que ouviu a frase e questionou a conduta do policial.

Em nota a Polícia Militar do Paraná afirmou que “não recebeu nenhuma denúncia com relação a conduta dos policiais militares presentes na Assembleia Legislativa do Paraná.”

“A forma deliberadamente ofensiva com que dois agentes da Segurança Pública se sentem no direito de tratar um cidadão e representante legitimamente eleito, é inadmissível e afronta os fundamentos do Estado Democrático de Direito. Preocupa que servidores públicos, no desempenho de suas funções, sintam-se à vontade para praticar tais atos dentro da própria Assembleia Legislativa e contra um de seus representantes eleitos”, mencionou, em nota, Freitas.

O jurídico do mandato de Renato Freitas, segundo a assessoria, vai tomar as “medidas cabíveis nas esferas penal, cível e administrativa”.

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3 comentários em “Renato Freitas, deputado eleito, diz que foi tratado como ‘suspeito’ pela PM dentro da Alep”

  1. o que mais me incomoda nisso tudo é o racismo dentro do PT. Até agora não tem nota oficial do Lula, do PT Nacional e nem do PT Curitiba. A Carol Dartora, o Arilson Chiorato, tá todo mundo em silêncio! Desde as fake news sobre a igreja, o PT está se mostrando um câncer em relação a racismo, num país de maioria negra. O silêncio e omissão do PT é uma violenta forma de racismo não só contra seu filiado Renato Freitas, mas contra todos os negros do nosso país.

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