Michel Fonseca Ferreira tem 31 anos, é comunicador, educador social e ativista. É candidato ao Conselho Tutelar da Regional Matriz e tenta sua reeleição ao Conselho Tutelar.
Na prova de conhecimentos específicos para registro da candidatura acertou 98% das questões.
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Se você é candidato à reeleição, explique por que a população deveria reconduzi-lo(a) ao cargo?
Pela sensibilidade do afeto, pela coragem da defesa e pela audácia da proposição. Me coloquei à disposição para servir uma comunidade e assim fiz determinação. Estive pela madrugada nas ruas, inclusive durante a pandemia. Minha comunicação com as famílias sempre foi muito efetiva, em suas casas ou na sede do Conselho Tutelar, com muito afeto e objetividade. Defendi políticas públicas para as crianças, adolescentes e suas famílias, com coragem para enfrentar o Poder Executivo quando preciso. Além de tudo isso, fui um dos propositores da Operação Guarda-Chuva, um projeto de política pública que busca resolver o problema do trabalho infantil nas ruas da cidade, e botamos em prática. Tenho energia, e agora experiência, para fazer muito mais no segundo mandato.
O que faz de você uma boa escolha para o Conselho Tutelar?
Quatro anos atrás eu pedi uma chance para entrar no Conselho Tutelar, e tenho gratidão pelas 477 pessoas que acreditaram em mim, e me permitiram ter a mais importante experiência da minha vida. Quatro anos atrás eu apresentei a minha história de vida, de ser comunicador, educador social, ativista, de trabalhos voluntários, e fui o segundo mais votado da cidade, o primeiro entre os que se candidataram pela primeira vez. Agora, eu me proponho à lutar pelo avanço institucional do Conselho Tutelar como órgão; a defender mais ainda os profissionais e as políticas públicas de saúde, educação e serviço social; e à batalhar para que a tecnologia da “cidade inteligente” seja incorporada à Rede de Proteção Social (saúde, educação, serviço social) para facilitar a integração entre Estado, família e sociedade, e para que as crianças e adolescentes estejam preparadas para os desafios do futuro e do presente. É tudo isso que faz de mim uma boa escolha, com ainda mais energia do que quatro anos atrás, e muito mais experiente.
Qual é sua experiência prévia na área de defesa dos direitos da criança?
Já atuei na área da cultura e no estímulo à emancipação cidadã, principalmente na Fundação Cultural, no Memorial de Curitiba, Casa da Leitura e Tubotecas, com mediações de visitas aos monumentos históricos e contações de histórias. Além disso, fiz ações voluntárias, citando duas que tenho mais apreço, a instalação de fossas sépticas na Comunidade 29 de Março na CIC, e quando junto de amigos fizemos uma palestra para alunos de uma escola sobre a importância do voto e a função dos três poderes, tudo isso em plena fila do TRE, quando os estudantes fizeram o título de eleitor.
Qual você acha que é a maior ameaça à infância e adolescência em Curitiba hoje? E como é possível enfrentarmos essa ameaça?
É preciso fortalecer a principal instituição de defesa dos direitos das crianças e dos adolescentes, aquela que fiscaliza o Poder Público e apoia as famílias, o Conselho Tutelar. Curitiba foi a última capital a instituir o órgão, apenas em 1997. Desde 2015 o Conselho Tutelar não aumenta de tamanho, atuando agora com sobrecarga de demanda, dificultando a atuação em suas atribuições. Além disso, o Conselho Tutelar atualmente faz parte do trabalho que deveria ser da Prefeitura, o que inviabiliza ainda mais o exercer das atribuições. Para enfrentar essa ameaça, e fazer o Conselho Tutelar voltar a evoluir, é necessário rediscutir o desenho institucional do órgão. Vou começar isso já durante a campanha.
O que é essencial saber sobre você na hora de votar?
Me siga no Instagram e no Facebook, só procurar Michel Urânia nas redes. Temos bastante coisa pra conversar durante a campanha.
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