PL torna obrigatório atendimento de pessoas trans e travestis pelo nome social na prefeitura

Projeto prevê que os órgãos da prefeitura usem nome social de pessoas trans ou travestis durante os atendimentos

Tramita na Câmara de Vereadores projeto de lei que prevê obrigatoriedade dos órgãos da Prefeitura de Curitiba a usar o nome social de pessoas trans ou travestis que buscam o serviço público. O texto é de autoria da vereadora Giorgia Prates (PT).

Em Curitiba já há um decreto que garante o direito. “Fica assegurado o uso do nome social e o reconhecimento da identidade de gênero às pessoas trans e intersexuais no âmbito da Administração Pública Direta, Autarquias e Fundações do Município de Curitiba em seus registros, sistemas e documentos, na forma disciplinada por este decreto”, diz o texto.

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“Ocorre que, ainda que exista uma regulamentação advinda de um decreto municipal, o seu peso não é equivalente ao de uma lei”, diz a autora na justificativa do PL.

No caso do projeto de lei a meta é regular o uso do nome social, bem como o reconhecimento da identidade de gênero, que pode ser diferente do sexo biológico.

O texto está na Procuradoria Jurídica da Câmara de Vereadores e após verificação segue para as comissões. Ainda não há previsão para ser votado em plenário.

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