O Paraná tem apenas três indígenas que vão concorrer à Assembleia Legislativa nestas eleições, apesar de haver aumento no número de representantes indígenas em âmbito nacional.
No Brasil, nestas eleições, há 176 candidatos e candidatas autodeclaradas indígenas. Mas isso é menos de 1% do total do eleitorado. Mais especificamente 0,6%. Em 2018 eram 133 candidaturas indígenas, 0,46% do total.
Um dos candidatos que tenta chegar à Assembleia Legislativa é Kretã Kaingang, de 50 anos. Ele é filiado à Rede Sustentabilidade e integra uma candidatura coletiva chamada “Terra, Teto e Território”, com Luan Costa e Pedro Diluz.
Kretã Kaingang é uma das lideranças indígenas do território indígena em Piraquara e fundador do acampamento Terra Livre. Em 2010 concorreu ao cargo de deputado federal pelo Partido da Mobilização Nacional (PMN), mas não foi eleito.
Também é candidata Sandra Terena, de 40 anos, filiada ao União Brasil. Ela é jornalista, especialista em Direitos Humanos e foi Secretária Nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SNPIR) do governo Bolsonaro, de quem é apoiadora.
Sandra Terena é casada com o blogueiro Oswaldo Eustáquio e em 2012 cogitou concorrer à Câmara de Vereadores de Curitiba, mas declinou.
Há ainda o cantor John Orley, do Partido Socialista Brasileiro (PSB). Ele é músico, solteiro, tem 45 anos e em 2010 ficou como suplente de deputado estadual. À época ele não fez declaração racial.
Olá, Gerson. Conforme o texto, esse levantamento trata de candidatos e candidatas para Assembleia Legislativa, portanto, deputados estaduais, não federais. Obrigada pelo comentário.
Não foi citada a candidatura indígena à Federal, Ivan Kaigang – 1316, pelo PT