Data de julgamento deve livrar Moro de Alexandre de Moraes

Ministro do Supremo deixa presidência do TSE em 3 de junho e dificilmente julgará caso do senador

O fato de o julgamento de Sergio Moro (União Brasil) ter sido pautado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Paraná apenas para o início de abril tem sido visto como uma boa notícia para o senador – especialmente porque isso deve livrá-lo do ministro Alexandre de Moraes quando o caso subir para o TSE. O mandato de Moraes como presidente do TSE acaba no dia 3 de junho, e provavelmente não haverá tempo para que o recurso seja analisado por ele.

Em declarações dadas à coluna de Malu Gaspar no jornal “O Globo”, políticos chegaram a afirmar que o agendamento para abril seria uma espécie de “Operação Salva Moro”. Originalmente, o processo seria julgado em 8 de fevereiro, porém à época o TRE não estava com o quórum completo e foi necessário esperar a nomeação de um novo juiz.

Moro é acusado tanto pelo PL quanto pelo PT de ter desequilibrado a eleição para o Senado pelo uso de R$ 2 milhões do fundo eleitoral na sua pré-campanha para Presidente da República, antes de desistir da corrida presidencial e se anunciar como candidato a senador pelo Paraná.

No TSE, com a saída de Alexandre de Moraes, a presidência ficará a cargo da ministra Cármen Lúcia, que hoje já está no tribunal. E a vaga aberta pela ausência do ministro será ocupada por André Mendonça, ministro indicado para o Supremo Tribunal Federal por Jair Bolsonaro (PL).

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