Câmara de Curitiba pede fim do “monopólio do cachorro quente”

Requerimento não tem poder de lei, mas será entregue à prefeitura. Restrição se aplica a comércio ambulante noturno, das 19 às 6h

A Câmara de Curitiba aprovou nesta quarta-feira, dia 8 de junho, um requerimento solicitando à Prefeitura de Curitiba que acabe com o “monopólio do cachorro quente”. A restrição à venda de outros produtos está no Decreto 990 de 2004, que estipula a venda apenas desse tipo de sanduíche no comércio ambulante noturno da cidade, das 19 às 6h.

A recomendação é apenas uma sugestão e não tem poder de lei. Mas com a aprovação em plenário ela vai ser encaminhada pela Câmara à Prefeitura. Um dos autores da proposta, vereador Professor Euler (MDB), disse não saber o que levou a prefeitura e estipular a restrição e aventou a possibilidade de um “lobby do cachorro-quente” na época.

Além de Euler também assinou o requerimento a vereadora Amália Tortato (Novo).

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12 comentários em “Câmara de Curitiba pede fim do “monopólio do cachorro quente””

  1. Todos os vendedores ambulantes, tanto os com licença e os sem licenças muitas vezes por algum motivo que os impedem de trabalhar e claro que temos que ter normas restritivas para não virar bagunça mas não podemos deixar de inxergar que nesses cachorros quentes muitas vezes são feito por famílias e que muitas pessoas dependem desse trabalho eu em especial tinha um ponto de Hot dog na Arena da baixada acho eu que por causa da copa do mundo que teve aqui no Brasil e que por alguns dos jogos terem cido na Arena da baixada (antiga kiocera atena) atletico paranaense…eles me prejudicaram tirando esse ponto de cachorro quente de minha posse hoje trabalho irregular infelizmente

  2. Se não existir normas a cidade vai virar uma Babel, você vai tropeçar o dia todo, nas ruas e nas praças, com os carrinhos dos vendilhões.

  3. A questão não é pelo monopólio, mas sim por uma questão de armazenamento de produtos perecíveis como a carne de hambúrguer, a qual deve ter um armazenamento adequado, já a nossa “vina” fica cozida e na água quente a noite toda sem maiores problemas. Se considerarmos os atuais cachorros quente e a grande variedade de ingredientes, realmente não faz sentido essa restrição. Mas a fiscalização desses locais devem ser constantes para que não haja problemas a saúde dos consumidores.

  4. Leila do Rego Elias

    A Câmara Municipal está sem assunto para debater e legislar. Tenho algumas sugestões:
    – suspensão do congelamento dos crescimentos horizontal e vertical e das licenças prêmio dos servidores municipais de Curitiba
    – um plano de arborização urbana para as ruas de Curitiba
    – um plano para concretizar concursos públicos para os projetos de revitalização das praças de Curitiba
    – um plano para concretizar os concursos públicos para os projetos de novos CMEIS e Escolas em Curitiba
    – um plano para garantir acessibilidade às calçadas, ruas e edificações de Curitiba
    – um plano para concretizar concursos públicos para os projetos de revitalização do Centro Histórico de Curitiba e dos centros históricos dos bairros de Curitiba
    – um plano para concretizar as ciclofaixas seguras e respeitadas nas ruas do centro de Curitiba

  5. Simples. Nesse horário o comércio está fechado, o trânsito flui (antes só engarrafamento) e esse tipo de comércio é mais necessário.

  6. Raphael Julian Estevam

    Nunca sou desse monopólio dos cachorros Quentes. rsrsrsr
    Uai quem quiser comer outra coisa, consegue facilmente, tem várias opções na madrugada de Curitiba!!!
    Vamos nos preocupar com algo Importante, e olha que tem.?

  7. Restringir , monopolizar e burocratizar?isso não estimula a economia. Triste! Em Osasco-SP ( conhecida como o melhor cachorro ? quente do Brasil) vendem das 9h00 até as 22h00.

  8. Fiquei surpreso por existir a restrição. Mas conheço em Curitiba 2 locais, que para mim, não são ambulantes e funcionam normalmente.

  9. Valdemiro Santos

    Apesar de suas falhas, nos últimos tempos a Câmara tem se esforçado para derrubar decretinhos e normazinhas sem utilidade prática ou sem sentido, e está de parabéns por isso.
    Quanto menos leis anacrônicas, quanto menos regulamentos sufocantes, tanto mais liberdade e desenvolvimento para todas as pessoas.

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