Professores ocupam Alep e pedem fim do desconto previdenciário

Movimento Marcha dos Aposentados cobrar o cumprimento da data-base da categoria e isenção do desconto para quem recebe até o teto do INSS

Professores aposentados da rede estadual ocuparam na terça-feira (7) o plenarinho da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), em Curitiba, para cobrar a data-base e pedir isenção para quem recebe até o teto do INSS. Além disso, eles também preparam uma paralisação para o próximo dia 21.

Estiveram na Alep cerca de 200 educadores de diversas cidades do Paraná, que participaram de um movimento chamado “Marcha dos Aposentados”, organizado pela APP-Sindicato.

“Além de não ter o salário reajustado, o governo tem tomado, literalmente, uma parte do salário dos aposentados e aposentadas. Hoje, uma professora aposentada recebe líquido menos do que recebia em 2019. Isso é vergonhoso, é desumano para quem contribui a vida inteira ser penalizado”, explica a presidente da APP, Walkiria Mazeto.

A pretensão dos professores era montar acampamento em frente ao Palácio Iguaçu, no entanto, o governo do estado conseguiu interdito proibitório, que impediu a instalação de tendas.

Depois disso, os aposentados ocuparam o plenarinho e conversaram com parlamentares sobre as reivindicações. Eles entregaram cartas aos deputados nas quais afirmavam que há recursos para pagar a data-base referente aos últimos 12 meses (12,13%) e o resíduo da Lei 18.493/15 (3,39%), além de aumentar a margem de isenção do desconto previdenciário.

O líder do governo, deputado Marcelo Micheletto (PL) chegou a receber um grupo no gabinete e uma nova reunião está agendada.

Paralisação

Para continuar pressionando Ratinho Jr., educadores planejam uma paralisação para o dia 21. Além disso, na mesma data, está previsto um ato em Curitiba.

O sindicato alega que o Estado “acumula uma dívida superior a 36% com o funcionalismo”.

A reportagem procurou a Secretaria Estadual de Administração, que, por nota, disse que “o governo do estado reafirma que vem dialogando com a categoria e que a mesa de negociações continua aberta. As reivindicações feitas pela categoria ainda estão em processo de análise”.

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