Podcast fala da justiça climática: a busca por igualdade frente aos impactos ambientais

Segundo episódio do podcast Direito no Plural aborda a luta por justiça climática e suas nuances entre classes sociais e grupos marginalizados

Deslizamentos, tempestades, secas, enchentes e furacões: os fenômenos ligados às mudanças climáticas têm lotado os noticiários e preenchido até mesmo os espaços de conversas do dia a dia, já que todos têm sentido suas consequências.

É certo que todo mundo enfrenta os efeitos das alterações no clima, mas esses impactos não são uniformes. A maneira como são tratados e sentidos varia muito dependendo da classe social, etnia e gênero. 

Segundo o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da ONU, moradores de áreas marginalizadas são vítimas de desastres ambientais 15 vezes mais do que aqueles que moram em locais considerados seguros.

Ou seja, enquanto alguns têm recursos para enfrentar esses efeitos, como acesso à saúde de qualidade, alimentação segura, educação, habitação digna e saneamento, outros precisam de apoio para se reerguerem diante de tragédias ambientais. 

Enquanto isso, em 2019, a parcela 1% mais rica da população – cerca de 77 milhões de pessoas – gerou 16% das emissões globais de dióxido de carbono (CO2), um dos principais gases causadores do efeito estufa. Isso equivale à mesma quantidade emitida por 66% da população pobre global, que somam cerca de 5 bilhões de pessoas. 

Os dados são do relatório Igualdade Climática: Um Planeta para os 99%, lançado em novembro pela organização não governamental Oxfam, que atua contra pobreza, desigualdades e injustiça.

Diante desse cenário, a luta por justiça climática emerge como um movimento pela redução das desigualdades também neste aspecto da sociedade. E é deste tema que trata o segundo episódio do podcast Direito no Plural

A conversa é com as advogadas Luciana Ricci Salomoni, sócia-fundadora da Ricci Salomoni Sociedade de Advogados (RSLaw) e mestranda em Meio Ambiente e Desenvolvimento (UFPR); e Carolina Efing, pós-Graduanda em Engenharia e Gestão Ambiental e membro da Rede Curitiba Climática

Ambas fazem parte do LACLIMA, uma rede de advogados de direito das mudanças climáticas na América Latina.

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