Se o shawarma pode ser encontrado com facilidade nas esquinas de Curitiba, o mesmo não pode ser dito para o sabich (pronuncia-se com “h” aspirado), sanduíche de origem israelense que guarda similaridades, mas também diferenças, com seu “primo” árabe.
O lanche, à base de berinjela empanada e frita e servido no pão pita, tem origem na comunidade judia do Iraque que na década de 1940 e 1950 emigrou para Israel. No país do Oriente Médio, o sanduíche é servido no café da manhã.
Já no Falaf, pequeno restaurante nas Mercês, o lanche é vendido de terça a sábado, apenas no jantar. A casa é comandada pelos empresários Cristiane Ramos e Alexandre Straube. A receita é do chef Tadeu Furtado, ex-sócio do empreendimento.
O preparo original é vegetariano e leva hommus, tahine numa versão que mistura gergelim e amendoim torrado (“para adocicar”, diz Cristiane), amba, que é um catchup de manga, e salada: pepino, tomate, picles de pepino, cebola roxa, repolho, e ovo cozido O cliente pode pedir a versão vegana, sem ovo.
O único outro sanduíche do cardápio é o de falafel, com bolinhos fritos de grão de bico. O restante do recheio é o mesmo. O cliente pode adicionar vários molhos, como mostarda rosa, coalhada e pimenta, sem custo adicional. Ambos os lanches custam R$ 20. Tem ainda a opção de pedir o sanduíche misto, com falafel e sabich (R$ 21).
O pão pita, produzido pela BeeBread, é de fermentação natural. Diferentemente do shawarma, que é um sanduíche enrolado, o sabich é redondo e o recheio é colocado entre as duas folhas do pão.
O Falaf abriu em 2019, ficou um tempo fechado na pandemia, mas resistiu, e em março deste ano inaugurou um novo ponto com duas mesas e uns poucos lugares no balcão.
O cardápio conta também como algumas porções como batata rústica, batata doce e bolinhos de grão de bico fritos, a partir de R$ 6.
Serviço
Rua Jacarezinho 1283, Mercês, Curitiba. Terça a sábado, das 18 às 22h. Delivery: Uber Eats, iFood e Rappi. Instagram: @falafcuritiba