Eles se prepararam durante a semana toda, participaram de oficinas de música, formaram uma banda e compuseram sua própria música. Tudo isso para se apresentarem amanhã (27) no show de encerramento do Rock Camp Curitiba. Neste ano, dez bandas, cada uma composta por 6 integrantes, farão um verdadeiro show no sábado no Armazém Garagem; a entrada é gratuita.
Chloé Selicani da Silva, de 9 anos, é uma das campistas da colônia de férias e vocalista da banda que formou no camp. “Eu sou a vocalista da minha banda. Eu gosto muito de cantar no banho, mas se for na frente do público eu fico um pouco mais nervosa”, diz. Apesar do nervosismo, Selicani está mais do que pronta para sua apresentação, como ela mesma fala: “Vamos arrasar amanhã”.
Veterana no Rock Camp, Selicani já tem planos de participar das próximas edições também. “Eu quero participar até eu completar 18 anos, e depois eu posso participar do para maiores de 18 também”, diz. E se ela quiser participar, ela pode, isso porque o Rock Camp tem duas edições por ano.
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A primeira edição do Rock Camp acontece no início do ano e é destinada para meninas e pessoas trans ou não binárias de 7 a 17 anos. A segunda edição acontece no meio do ano para mulheres, pessoas trans ou não binárias com 18 anos ou mais. Foi assim que Ju Paiva foi de campista a voluntária. “Eu sempre acompanhei o projeto, no ano passado eu fiz minha primeira participação como voluntária, mas eu também já fui campista”, conta.
Paiva brinca que após sua experiência no camp, passou a indicar para todos o projeto. “Eu já era uma admiradora do projeto, mas depois que participei no ano passado eu brinco que virei uma pregadora do camp. Sempre digo que participar do Rock Camp é uma experiência revolucionária”, diz.
Rock Camp
Por ser uma colônia de férias, o Rock Camp oferece ao longo de uma semana diversas atividades voltadas à prática musical. Durante este período além de aprenderem a tocar um instrumento as crianças também são incentivadas a terem outras vivências.
Renata Vidal, umas das coordenadoras do projeto e responsável pela alimentação das crianças explica que o todo o cardápio do Rock Camp é vegano. “A gente tenta trazer elementos da alimentação vegana de uma forma que estimule as crianças a provarem a comida” .
Além de fazer pratos tradicionais como o arroz com feijão, são preparados alimentos à base de legumes e grãos, como bolinhos. “Para aproximar as crianças dessa comida colocamos nomes diferentes nos pratos como por exemplo nome de artistas ou como hoje que os pratos tinham o nome das bandas que elas criaram ”, conta.
Este ano 60 crianças fizeram parte do Rock Camp, mas o projeto deve expandir o número de vagas. Para que o projeto possa crescer, o Rock Camp pede doações de instrumentos (guitarra, baixo, teclado ou bateria), contribuições financeiras, trocas de serviços ou até mesmo a disponibilização de local para servir de sede para o projeto. Para quem deseja ajudar ou participar da colônia basta ficar atento às redes sociais do Rock Camp Curitiba (aqui).
Serviço
Show de Encerramento Rock Camp Curitiba 2024
27 de janeiro de 2024, às 14h
Armazém Garagem, BR-277, 2630 – Santo Inácio.
Entrada gratuita.
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