Quando um político merece cartão vermelho 

Depois da tal gripezinha, eis que o altamente respeitável (e conhecido) Círio de Nazaré, no Pará, virou Sírio de Nazaré - para ele...

Eleição deveria ser (deveria) como jogo de futebol. Terminada a partida, independentemente do resultado, empate, vitória ou derrota, os jogadores trocam cumprimentos. E até mesmo torcedores. Seja lá qual for o placar, o embate dura 90 minutos (no caso, sem acréscimos da arbitragem) e não se trata de uma guerra – onde a vitória é feita de sangue, suor, terra arrasada e lágrimas. 

Como se sabe, no campo (ou no que foi batizado de tapete verde) vale o talento, o preparo físico, o suor, o esforço e, não raras vezes, de pitadas de sorte, tudo embalado pela torcida – torcida dos dois times, com direito até de xingamentos e vaias… Infelizmente, brigas ocorrem e, quando na torcida, a punição é inevitável e imediata – sem cartão vermelho. É a PM atuando em sua área.   

Bola fora: Círio de Nazaré vira Sírio 

Mudando de campo. Do noticiário do dia 7, dos jornais:  

– Círio vem a ser uma grande vela de cera. E aí temos o altamente respeitável Círio de Nazaré, procissão em que ela é levada de uma localidade para outra, no Pará. E não poucos críticos do presidente Jair Bolsonaro usaram as redes sociais para ironizar um erro de grafia em publicação no perfil do chefe do Executivo federal no Instagram. O candidato à reeleição, no Pará, sábado, para acompanhar o Círio de Nazaré, escreveu Sírio de Nazaré ao publicar uma foto acompanhando a procissão. 

– Ou seja, depois da tal gripezinha temos o Sírio de Nazaré… 

– “Ei, Bolsonaro! Sei que você não conhece nada sobre o país que ‘governa’, mas pelo menos deveria saber escrever o nome da maior manifestação religiosa do mundo. Sua ignorância e desrespeito com a Amazônia estão cada dia mais evidente. Tenha respeito com a devoção dos cristãos”, escreveu o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) no Twitter.  

E arrematou, em tom de piada: – sírio é quem nasce na Síria… 

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