Depois de ler o noticiário sobre o mais recente (porque veio a público, é claro) trambique de Bolsonaro, ou seja, um negócio ilegal, fraudulento, no caso envolvendo 2 pacotes de joias da Arábia Saudita, ele afirmou à CNN Brasil que seguiu a lei, “como sempre”, e que não houve “ilegalidade” no caso.
Na quarta-feira, o ex-presidente admitiu à CNN Brasil que ficou com o segundo pacote de joias que chegou ao Brasil pelas mãos da comitiva do então ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque. O estojo, como foi apurado, continha um relógio com pulseira de couro, par de abotoaduras e uma caneta rose gold, ou seja, combinação do rosa com o dourado.
R$ 400 mil? Uma pechincha…
Rosa, como se sabe, está associado ao romantismo, ternura, beleza e amor. Já o dourado remete a ouro, riqueza, prosperidade, vibração e luz. Tudo isso sem esquecer um anel e um masbaha (uma espécie de rosário islâmico) rose gold, todos da marca suíça Chopard. O site da loja vende peças similares que, juntas, somam no mínimo R$ 400 mil, conforme revelou o jornal O Estado de S. Paulo, na edição de terça-feira, dia 7.
E há quem tenha recorrido a um velho ditado popular:
– Não há bem que sempre dure, nem mal que nunca acabe.
Mas vale lembrar, e lamentar também, que sempre ficam outras heranças. Tanto que a revista Carta/Capital, edição da semana passada, teve como assunto de capa A BOMBA DE BOLSONARO:
– Os juros exorbitantes do Banco Central e o legado pernicioso do ex-capitão arrastam o país para uma crise de proporções assustadoras, mas a equipe de Lula tem meios de neutralizar a ameaça.
Depois de ler a revista, há quem tenha, automaticamente, batido três vezes na madeira – para espantar o azar, o mau agouro.
Mesmo que não obtenha o resultado esperado vale a pena tentar.