Haitianos e venezuelanos estão entre os estrangeiros que mais buscam refúgio em Curitiba

Em 2021, quase 90 milhões de pessoas em todo o mundo precisaram sair dos seus países para recomeçar a vida em outro destino

O avanço da imigração ao Brasil trouxe também uma preocupação maior com relação às condições de vida destas famílias. A cidade de Curitiba, por exemplo, é uma das cidades que historicamente abre suas portas para receber e acolher os imigrantes. As maiores comunidades de migrantes em Curitiba são de venezuelanos e haitianos. Conforme dados do Censo Escolar 2020, há quase 2 mil alunos dessas nacionalidades matriculados nas escolas da cidade, sendo 1.115 venezuelanos e 778 haitianos.

Otavio Maifer, de 28 anos, veio da Venezuela para o Brasil com toda a sua família para viver na capital paranaense. “A chegada em Curitiba, a troca de país, de cidade, muita coisa aconteceu. É como mudar de vida. Desde o princípio, o Brasil foi um país muito acolhedor, muito receptivo. Curitiba é uma boa cidade. Aqui em Curitiba o povo é muito acolhedor, possui uma boa cultura”, relata o venezuelano.

No Paraná, organizações se unem para auxiliar grupos de pessoas que buscam uma vida melhor no estado. O Instituto PluriBrasil, um projeto social que acolhe refugiados do mundo todo, tem como objetivo facilitar a integração desses imigrantes no país.

Um dos colaboradores, Paulo Bumbeer, de 34 anos, relata as ações de ajuda que o projeto oferece para cada pessoa refugiada. “O projeto PluriBrasil acolhe famílias e oferece suporte de assessoria na área jurídica para regularizar e emitir documentos, visto para permanecerem no Brasil, cestas básicas, resolver as questões de saúde de cada pessoa e também a educação básica. Toda semana eles têm aulas de português com uma professora de língua portuguesa”, afirma Paulo.

No final de 2021, quase noventa milhões de pessoas em todo o mundo precisaram sair dos seus países para recomeçar a vida em outro destino. Dentre os principais motivos, estão os conflitos internos ou problemas econômicos, segundo dados da Alto Comissariado das Nações para Refugiados (ACNUR).

Orientador: Guilherme Carvalho (professor e jornalista)

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