O cantor Chitãozinho, que nesta semana “lançou” o governador Ratinho Jr. (PSD) como pré-candidato a presidente, foi o pivô de um racha na família no ano passado, em função de seu apoio à reeleição de Jair Bolsonaro (PL). O músico participou de um encontro de cantores sertanejos com o ex-presidente e declarou seu apoio – mas foi sozinho, já que sua dupla, Xororó, não quis saber de Bolsonaro.
A declaração de voto em Bolsonaro pegou mal na família. Júnior Lima, irmão da cantora Sandy (os dois são filhos de Xororó) foi às redes sociais chamar Chitãozinho de “Tiozão do Zap”. Mais tarde, Júnior afirmou que, apesar de ver problemas em Lula, via o voto no petista como uma necessidade.
Ratinho presidente
A fala de Chitãozinho aconteceu em Foz do Iguaçu, onde os cantores participavam de um evento no mesmo hotel onde ocorria o encontro semestral do PSD.
“Um político honesto, correto, de uma família maravilhosa e que vem no meio do povo. Quem sabe um dia este homem não vai ser o nosso presidente? Pode contar com meu voto”, afirmou Chitãozinho, sendo aplaudido pela plateia.
Ratinho não esconde sua pretensão de ser candidato à Presidência, ocupando o vácuo à direita deixado pela inelegibilidade de Jair Bolsonaro. Para isso, porém, teria de desbancar nomes de mais prestígio no cenário nacional, como Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Romeu Zema (Novo).
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