O fim da greve da educação não significa que a guerra tenha acabado. A APP-Sindicato, que representa professores e funcionários da educação, continua pedindo publicamente a cabeça do secretário Renato Feder.
Empresário, Feder virou o guru de Ratinho com um discurso de “modernização”. Mas jamais tinha comandado nada parecido com uma secretaria de educação e nem é do ramo.
As políticas de Feder são vistas pelos professores e pelo sindicato como mercantilistas, sem qualquer relação com a ideia de educação pública.
Entre as críticas acumuladas nestes sete meses estão o modo como Feder lidou com as demandas da categoria (especialmente na greve), o gosto pela “meritocracia” e um sistema de escolha de chefes de núcleo que, segundo a APP, não foi bem-sucedido.
“A educação pública paranaense está mais precarizada agora do que no governo Beto Richa”, resume o presidente da APP, professor Hermes Leão.