As empresas concessionárias do transporte coletivo de Curitiba receberam, por passageiro pagante equivalente transportado em fevereiro, um valor recorde: R$ 8,39. É o maior valor desde março de 2022, quando o Plural começou a monitorar a tarifa técnica do sistema, que é o valor pago às empresas a despeito da tarifa cobrada na catraca ser de R$ 6. A diferença entre o valor arrecadado e o valor real do serviço é bancada com recursos públicos do caixa da prefeitura.
Por conta do alto valor da tarifa real de fevereiro, o déficit do sistema integrado de transporte de Curitiba no segundo mês do ano chegou a R$ 22,3 milhões (R$ 34 milhões no ano). É o segundo maior déficit mensal registrado desde março de 2022 pelo Plural. Em março de 2023 o déficit foi de R$ 26 milhões.
Um dos fatores que levaram a esse valor é justamente o fato das concessionárias terem transportado menos passageiros em fevereiro. Foram 9,3 milhões de passageiros, menos que a média de 11,2 milhões dos doze meses anteriores. Os dados monitorados pelos Plural mostram que outro custo significativo do transporte coletivo – o do combustível – ficou estável em fevereiro, ou seja, não contribuiu para o aumento do custo.
Muito miúdas as letras é pra economiza tinta que não consigo enxerga sou meio cego
Uma maneira simples de atrair mais passageiros ao transporte público seria a integração temporal. É muito comum se pagar duas passagens para ter um trajeto mais rápido e não ficar dando voltas em terminais, mas isso torna os carros de aplicativos mais vantajosos. Se há uma diferença de preço (porque nem sempre há essa diferença), ela é pequena e muita gente acha mais vantajoso pela rapidez e pelo conforto.