Técnica de enfermagem é agredida em UBS de Curitiba

Trabalhadora levou um tapa no rosto de uma idosa enquanto fazia atendimento

A técnica de enfermagem Janaina Amaro, 36, registrou um boletim de ocorrência na Polícia Civil (PC) após ser agredida na unidade básica de saúde Trindade II, no bairro Cajuru, em Curitiba. A situação ocorreu na segunda-feira (27).

Amaro é funcionária da Fundação Estatal de Saúde (Feas) e está lotada na UBS Trindade há quatro meses. No dia da agressão ela estava na recepção quando Selvina Rodrigues Matos Bueno, de 63 anos, chegou para retirar medicamentos para a filha.

“O procedimento é que o paciente esteja no joga. Precisamos aferir a pressão e pesar a o paciente antes de dar a medicação. Quando falei isso ela se exaltou e disse que a filha não faz isso. Aí fui perguntar para minha colega e ela tentou abrir a porta da farmácia. Eu tentei impedir, mas quando me virei ela me deu o tapa”, contou ao Plural a servidora.

Bueno costuma pegar medicamentos no mínimo uma vez por mês, sem a presença da filha, e se irritou porque a servidora não sabia dessa flexibilidade. Há relatos de que ela há havia agido de forma hostil outras vezes, mas esta é a primeira vez em que ocorre agressão física.

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O boletim de ocorrência aponta ainda, que além do tapa, a acusada xingou a técnica de “vagabunda” e “vadia”. “Eu não consegui chamar a Polícia Militar na hora porque fiquei muito nervosa. Eu acho que precisa ter segurança e respeito para trabalhar”, lamenta a vítima.

Está prevista uma reunião com a Feas para avaliar a realocação da servidora em outro local por questões de segurança. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS), questionada pela reportagem, afirmou que “antes do incidente, não havia histórico de violência naquela unidade de saúde. A SMS esclarece que as equipes são capacitadas para se relacionar com a comunidade segundo temas de humanização, qualidade e segurança do atendimento pautados em protocolos assistenciais”.

A PC por sua vez não respondeu como está o andamento da investigação.

O Plural não conseguiu contato com a acusada, mas o espaço está aberto para manifestações.

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