O governo do Paraná estendeu por 180 dias a situação de emergência hídrica no Estado. O anúncio foi confirmado pela Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) nesta quinta-feira (29). Com a determinação, os paranaenses enfrentarão, pelo menos, um ano de estiagem e rodízio severo no abastecimento de água.
A Sanepar comunicou seus acionistas, investidores e o mercado que o prazo de vigência do decreto 4.626/20 se estenderá por mais seis meses. A situação de emergência hídrica foi decretada em 7 de maio, “tendo em vista a redução do volume de água disponível para captação para o consumo humano e dessedentação de animais, que teve como causa estiagem classificada como desastre”.
A falta de chuva levou à maior crise hídrica do Paraná, que hoje ainda registra índices muito baixos de água em seus reservatórios (27,5% neste dia 29 de outubro). Conforme mostrou o Plural, se esse número chegar a 25%, um novo modelo de rodízio será implantado, deixando os curitibanos dois dias sem água e apenas 36 horas com abastecimento.
“Vivemos uma situação bastante preocupante e as previsões não são animadoras. Fazemos mais um apelo à população para que faça uso racional da água e economize o máximo possível. Temos a META20, que propõe que cada um reduza em 20% esse consumo. Isso é fundamental para que tenhamos água nos reservatórios até a normalização das chuvas”, destaca o diretor-presidente da Sanepar, Claudio Stabile.
A espanção dos territórios urbanos e o aumento da população nas cidades, sem considerar a necessidade de preservar os espaços naturais, provedores dos recursos vitais de valor real.
Eliminando progressivamente a fonte destes bens e num crescimento desordenado.
Precisamos flagmentar as cidades considerando os campos que as sustentam. O produtor rural tem que ser considerado.