As empresas concessionárias do transporte coletivo de Curitiba receberam, em julho, uma tarifa por passageiro de R$ 6,5656. O valor foi divulgado pela URBS nesta quarta, dia 9 de agosto. Com isso, a diferença entre o valor arrecadado com a venda de passagens e o que foi efetivamente pago às empresas no mês ficou em R$ 6,6 milhões.
No ano, já são R$ 90,8 milhões de déficit coberto por recursos do município. Na média do ano, a tarifa real do sistema de transporte coletivo está em R$ 7, ou seja, o custo real do sistema para os cofres públicos. Isso apesar de Curitiba ter a passagem de ônibus mais cara entre as capitais brasileiras.
A previsão atual, com base na evolução do deficit desde o início do ano, é que a cidade tenha que pagar R$ 155 milhões do caixa para as empresas concessionárias a título de subsídio do serviço.
A Rede de Transporte Coletivo de Curitiba é gerida pela Urbanização de Curitiba, mas o serviço é realizado por três consórcios de empresas que são pagos com base na tarifa técnica, ou seja, no custo real do serviço.
Uma coisa que quase niguém vê em relação ao transporte público em Curitiba , são os horários dos ônibus que onde eu trabalho muita gente não consegue vir trabalhar devido ,vários colegas vão embora depois das 00: 40 ,e não tem ônibus , ou vem de bicicleta ou de carro, pela manhã ocorre o mesmo de vários pontos da cidade não se consegue chegar as 06:00 na trabalho pois os ônibus iniciam muito tarde as viagens , inclusive já presenciei pessoas que não puderam ser contratadas porque os ônibus aos sábados iniciam mais tarde , quem monta estas tabelas de horários parece morar em outro planeta, pois quem trabalha e segunda a sábado inicia no mesmo horário, e os ônibus não atende a demanda nos sábados com os mesmos horários. Assim fica dificil contar com o transporte público para trabalhar…
Qual a cidade que vc mora ???
Aqui onde moro o passe mensal é 30 ou 40 euros, intermodal, ilimitado, e mesmo na conversão direta é mais barato que a tarifa caríssima da nossa cidade. Absurdo.
O transporte coletivo seria menos deficitário se mais pessoas o utilizassem. Uma das coisas que afasta os possíveis usuários é justamente só existir a cobrança por trajeto, com integração apenas em terminais, levando a voltas absurdas para economizar dinheiro. Há certos trajetos em que a diferença entre um carro de aplicativo e ter que pagar duas passagens é pequena e tira muita gente do ônibus. Curitibanos não se orgulham de morar numa cidade “europeia”? Então já passou da hora de ter um modelo europeu de cobrança do transporte coletivo, sendo a cobrança por trajeto apenas uma opção e a mais cara para o usuário final. Passes semanais, mensais ou até mesmo anuais atrairiam muito mais passageiros e contribuiriam para a saúde financeira do sistema.
Concordo inteiramente. A cidade que se diz “smart”, mas não consegue fazer cobrança temporal de passagem? Incoerente