Os Centros de Educação Infantil particulares contratados pela prefeitura de Curitiba para atender as vagas em falta na rede municipal registraram 3 vezes mais reclamações no serviço 156 desde 2020. Os dados são da prefeitura, mas o índice de reclamações é calculado proporcionalmente ao número de escolas de cada grupo de instituições. No geral, a principal reclamação dos pais é a falta de vagas de 0 a 3 anos seguida por problemas no atendimento realizado. A rede de centros de educação infantil da prefeitura é composta por 237 Centros Municipais e 159 centros particulares.
Desde 2021 a Prefeitura de Curitiba terceiriza vagas de educação infantil para creches e escolas da rede privada. As instituições recebem por aluno/dia de aula e atendem 13 mil das 54 mil crianças da rede municipal. O programa custa, por ano, R$ 47,3 milhões. No sistema 156, as reclamações vão desde problemas na adaptação de novos alunos (“DEIXA AS CRIANÇAS CHORANDO, E FICAM APENAS DE LONGE OBSERVANDO AGUARDANDO QUE ELES CESSEM O CHORO SEM AJUDAR” registra uma das reclamações) até no atendimento feito aos alunos (“A escola em si tem uma estrutura maravilhosa, mas a direção e pedagogia estão gritando com as crianças, bebês e maiores. Crianças estão indo de manhã sem nenhum machucado e retornando para casa com roxos de beliscão”).
A rede de centros infantis recebeu cerca de mil reclamações em 2019. Em 2020 e 2021, durante a pandemia de Covid-19 – quando o atendimento das crianças da rede municipal foi suspenso – a média de reclamações caiu para 400 por ano, mas o número de reclamações foi 4 vezes maior entre os CEIs contratados. A partir de 2022 a média subiu para 1600 por ano, com índice de 2,09 registros relativos a rede particular para cada registro dos CMEIs. Em 2023 o índice subiu para 2,65. Em 2024, até maio o índice estava em 1,85.
Acredito que as professoras tem muito zelo pelas crianças independente de ser conveniado ou não, porém os salários desses profissionais precisam ser revistos, pois recebem a metade ou menos do que uma professora de CMEI da prefeitura, e exercem o mesmo trabalho.
Mentira, isso aí é os professores achando desculpa contra a privatização.
Olha trabalhei em um CEI vinculado a prefeitura e o atendimento com os pequeno era com muito zelo , desde alimentação de primeira qualidade, aos cuidados de higiene, quanto ao choro natural na adaptação , as crianças eram acolhidas no colo , intertidas com brinquedos, adaptação é difícil e nos primeiros 15 dias eles choram muito , isso faz parte do processo , nem todos chegam no primeiro dia de aula sorrindo adaptados ao novo ambiente , quanto aos “beliscões” não acredito e se ocorrer mordidas acontece por disputas de brinquedos , por eles estranharem o coleguinha e todos os dias se trabalha na roda de conversa com as crianças que não se pode morder, bater , puxar cabelo e caso isso ocorra é registrado na agenda da criança que mordeu e, na que recebeu mordida, o problema é que os pais não conhecem seus filhos , quando estão longe deles , o problema é que os pais transferem a educação dos seus filhos ao celular para que fiquem quietos e não os pertubem, se tira o celular da criança vem o choro, para que parem de chorar voltam para o celular e, provavelmente na escola o professor não poderá puxar o celular da cintura e dar para a criança, não são todos os pais que entendem que a escola é lugar de aprender , ensinar as crianças as vivências e o convívio com o outro, a outra metade é responsabilidade dos pais em educar seus filhos , por limites , conversar o que ele pode ou não pode fazer na escola , para bons resultados tem que ter uma via de mão dupla, caso isso não ocorra , um dos lados sairá como culpado, o professor não reclama quando troca uma criança para ir embora e no outro dia se depara com a criança com a mesma fralda do dia anterior ( nesse caso porque onde eu trabalhava as fraldas tinham escritas com o nome dos pequenos, para que não extraviassem com as dos coleguinhas), o professor não reclama quando a bolsa de roupas das crianças estão com roupas sujas, encardidas e com cheiro ruim, não culpamos as crianças a culpa é das mães zelosas , que zelam tanto para falar dos professores que esquecem de ser responsável em cuidar dos pertences dos filhos , elas não falam de quando o filho chega machucado na escola o motivo que alguma parte do corpo esta com hematomas, não dizem que muitas vezes o conselho tutelar , ficam atentos com os cuidados com os filhos de muitas, se essa mulherada trabalha como elas sabem que os filhos estão sofrendo tudo isso, ou elas ficam atrás dos muros deduzindo o que está acontecendo, quanto aos maiores muitos não tem limites, falam palavrão , não gostam de seguir regras e com certeza os professores não gritam , falam alto para que se tenha controle e mostre que quem está no comando é o professor não os alunos, se as crianças não tem limite em casa , querem fazer o mesmo na escola, deveriam agradecer quem tenta dar educação para muitas crianças que não recebem em casa orientações sobre comportamento , não vou negar que não existem péssimos profissionais na educação, existe sim porém em tantas escolas (CMEIS ou CEIS), ai é demais…Faça uma pesquisa nas mesmas escolas e vejam quantos pais estão estão satisfeitos com o tratamento dos filhos, pois sabemos que pai responsável , vai em reuniões, lê agenda, pergunta do comportamento do filho , é organizado com os materias das crianças e corresponde com tudo que a escola pede, sabe que o filho é bem alimentado e cuidado , aos reclamões com certeza são aqueles que não ajudam os filhos nas atividades, dão desculpas qdo não aparecem em reuniões e projetos, mandam os filhos sujos, com roupas fedendo cigarros , isso qdo não esquecem na mochila camisinhas, isqueiros , carteira de cigarro, olha se os professores começarem a falar da situação de muitas crianças por negligência de alguns pais com certeza esse número de reclamações quase zerava , é muito difícil uma equipe pedagógica, fechar os olhos para questões do trato dos pequenos em sala de aula, que esses” queridos papais e mamães” , como realmente é a vida dos filhos em casa, tem pais simples de tudo , humildes , que moram em barraquinhos porém zelam, participam e cuidam bem dos filhos , porém outros já descrevi acima.Sei que tem muitos profissionais que não estå nem aí com as crianças , porém a maioria esmagadora , veste a camisa e trabalha muito para que as crianças aprendam a viver na sociedade respeitando o próximo começando na primeira infância… Quanto os papais que reclamão revejam como estão educando seus filhos fora da escola , pq qdo eles chegam no ambiente escolar só refletem a educaçāo que trazem dos seus familiares.
Olha, depende do lugar e dos funcionários.. tenho 3 filhos ..
1 ficou no CMEI Osvaldo cruz e foi ótimo ..
1 estava no cei frei Miguel e nunca na minha vida vi um lugar tão comprometido com a educação como eles, maravilhosos, mais lá encerra com 4 anos, então meu menino passou a fazer o pré no CMEI Ivonete da rosa e achei eles bem fraquinhos, até tem um ponto de vista legal, mais no final não é colocado em prática..
Então não podemos generalizar.
Trabalhei nas duas e isso não pode ser verdade. Acredito que mereça uma atenção pra esse tipo de notícia devendo ser mais aprofundada e certificada de fato esses dados. Não se vê reclamações sobre as contratadas agora é só abrir as notícias dos bairros, desses jornais de Facebook que verás de fato as situações que saem do CMEIS. Daí podemos confrontar dados. Voz do povo, voz de Deus.
Quantas dessas “ reclamações “ são de fato verdade ?
Eu fico sempre pensando se as escolas decidissem “ reclamar” dos pais !
Oi Janaína, as reclamações são registradas no 156 com nome, endereço e demais dados pessoais do reclamante, e não são anônimas. Att, Rosiane
Não falei sobre se a pessoa reclamante existe !
Perguntei se o que a pessoas está reclamando é de fato verdade ! Reclamar todo mundo reclama, mas é verdade que a reclamação é válida ?
Aí que vc está errada. A natureza do dado é fundamental para a compreensão do que ele pode significar. É por isso que enquete online não é o mesmo que pesquisa de opinião registrada. Se fossem denúncias anônimas e a coleta não tivesse metodologia, o peso das denúncias seriam menores. Mas não são. São denúncias com nome e sobrenome e dentro de uma mesma metodologia para todos. E os dados não mostram ausência de denúncias contra CMEIs. Mostram que o índice de reclamação dos particulares é maior. Nós não estamos aqui inventando dados. São informações públicas que você e qualquer outra pessoa pode acessar, sistematizar a analisar.
Concordo Janaína , espero que o textão que escrevi aqui seja aprovado , pq só relatei verdades.