Curitiba tem um novo vilão. Melhor, vilões: idosos que desperdiçam dinheiro público para passear pela cidade sem pagar passagem de ônibus. É o que disse o prefeito Rafael Greca (PSD) em intervenção no LIDE Brazil Development Forum 2023, um conosquinho promovido por lideranças empresariais em Washington DC nesta sexta, dia 1o. de setembro. Greca viajou para os EUA com as despesas pagas pela prefeitura.
Na intervenção, o prefeito perguntou se há a possibilidade de subsídio federal à gratuidade concedida a idosos no transporte coletivo. O benefício é previsto em lei federal, mas sem previsão de fonte de recursos. Ainda durante sua fala, Greca disse que “os idosos adoram passear de ônibus em Curitiba” e que esse hábito deixaria um rombo de R$ 70 milhões por ano na Rede Integrada de Transporte da cidade.
Segundo dados da URBS, os passageiros isentos (que incluem além de idosos, pessoas com deficiências ou patologias crônicas e aposentados por invalidez) representaram 15% dos passageiros do transporte coletivo em julho de 2023. O sistema de transporte custou em média, por mês, em 2023 R$ 78,4 milhões e arrecadou, em média, por mês, R$ 66 milhões.
Com isso, o déficit já soma R$ 100 milhões desde o começo do ano, porque a prefeitura paga para as empresas concessionárias uma tarifa mais cara do que a cobrada dos passageiros.
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E as invasões tubo? Vejo pessoas bem vestidas furando as portas 2,3,4 , está tudo liberado, as autoridades não fazem nada.
Acho justo que invadem mesmo , porque os noías podem, porque o trabalhador tem pagar? Se prefeitura e a urbs fazem vista grossa e querem assumir o prejuízo e problema do gestor. Agora jogar culpa nos idosos é muita falta de conhecimento , isso se declaram que não sabem gerenciar o transporte mesmo, lamentável.
Gente, o atual sistema de transporte é uma afronta à civilidade. Pra, o senhor Prefeito diz que as passagens “complementares” são custeadas pela Prefeitura. Isto é imoral. As passagens que estão fora do usuário cursisvo, estudantes, idosos, pessoas com deficiências e outros*, não deveriam pagar, ou ter pagas as suas passagens, pois estas deveriam ser gratuitas. Ou seja, as empresas, o sistema, só deveriam registrar o uso para fins de planejamento e não para planilha de custos.
O “passe livre”, é um policial fardado entrar no transporte sem pagar, o estudante, também. Assim como os profissionais da saúde e educação. O transporte público é um “bem público” não uma área ou setor de investimento pessoal. O lucro deveria ser proporcional entre as partes: infraestrutura, trabalhadores, usuários (complementares), e proprietários do sistema.
Todo ser humano tem uma historia de vida, e o legado é que fica. Penso que o prefeito greca deixa um legado, a falta de respeito pelos isosos entre outras coisas, nunca se mostrou um servidor publico com respeito aos mais nescessitados, mostrado em video ssua falta de comapaixão a esses nas campanhas eleitorais. Uma pena, um dia deixará de existir como homem publico e fica a nuvem escura como lembrança deste ser.
Eu acho que o prefeito deveria ver que se perguntar por que tanta gente com isenção usa o transporte coletivo e mais gente que poderia pagar passagem não usa. O custo está elevado perto das alternativas. Se duas pessoas precisarem ir até algum lugar em que se tome dois ônibus pagando duas passagens, provavelmente um carro de aplicativo ficará no mesmo valor ou até mais barato. Se três pessoas precisarem pegar um ônibus só, muito provavelmente o carro de aplicativo ficará em valor muito parecido. É muito fácil dizer que se gasta muito pagando para idosos quando se afasta um monte de gente que poderia pagar e sustentar o transporte.
Se o prefeito em questão quisesse e tivesse vontade de melhorar e otimizar os custos com o transporte coletivo teria seguido a risca o que a CPI do transporte e o TCE-PR recomendaram, que era ter cancelado o contrato de licitação do transporte celebrado por Beto Richa e sua turma e feito uma licitação mais transparente e sem benesses a um seleto grupo de empresas que há mais de 70 anos operam ônibus em Curitiba e montaram um verdadeiro império as custas disso. Nada contra deles terem um crescimento das empresas e tals, pois isso geram empregos diretos e indiretos, o que questiono é a falta de transparência nos contratos de concessão do transporte público: aqui a mobilidade é exclusiva por ônibus e são injetados milhões de reais em subsídios para custear, mas em contrapartida em 2015 o transporte foi desintegrado com a região metropolitana (feito um arremendo de reintegração em 2017 que em nada lembra como era a integração entre 1996 e 2015), nossos ônibus são verdadeiras carroças comparados ao de outras metrópoles como São Paulo, onde se conta com metrô e trem também (Curitiba não tem ônibus com ar condicionado, Wi-Fi, bancos duplos dos 2 lados do carro e estofados, piso baixo, integração temporal total das linhas, somente integrações temporais em algumas linhas e físicas onde o usuário precisa ir a um terminal para entrar na rede integrada, redução de ônibus padron com transmissão automática e o aumento dos ônibus com transmissão manual e motor dianteiro, fora os pontos, terminais e estações tubo que em tempos de chuvam chove mais dentro do que fora dos abrigos, além da vergonha das canaletas de ônibus que em sua maioria são de asfalto que se degrada mais rapidamente com o peso dos articulados e biarticulados que ali circulam que em pavimento de concreto que suporta mais peso e dura mais, além da interminável Linha Verde que já se foram milhões de reais e a obra ainda não ficará completa, cheia de semáforos e falta de viadutos, alças de acesso e trincheiras).
Gastar dinheiro público , levando a esposa e amigos para os EUA , para atacar o direito do idoso a usar o transporte coletivo como direito legal, e UM ACINTE!