O Conselho de Ética da Assembleia Legislativa do Paraná deve encerrar na próxima terça-feira (20) o processo por quebra de decoro parlamentar iniciado no ano passado contra o deputado estadual Renato Freitas (PT). O caso começou com uma discussão entre Renato e o presidente Ademar Traiano (PSD) no plenário, teve uma reviravolta quando o petista aprovou o momento para apresentar provas graves contra Traiano, e chegou ao fim do ano passado sem um ponto final.
Os cinco membros do conselho terão de decidir entre duas possibilidades. Se apoiarem o voto do relator, Matheus Vermelho (PSD), Renato terá uma punição leve: uma advertência por escrito que, no fundo, não tem qualquer consequência. Se apoiarem a proposta da deputada Ana Júlia (PT), o caso termina sem qualquer punição e a denúncia será arquivada. Além de Ana Júlia e Vermelho, fazem parte do Conselho o presidente Delegado Jacovós (PL), o deputado Do Carmo (União) e o deputado Tercílio Turini (PSD).
A denúncia apresentada por Traiano aconteceu depois que Renato Freitas acusou-o de corrupção durante uma sessão plenária, no dia 9 de setembro. Na ocasião, o deputado Tito Barichello (União) havia levado um grupo para fazer manifestações contra o aborto na Assembleia, com bandeiras de Israel. Renato disse que os manifestantes eram “hipócritas”, uma vez que em Israel a legislação para o aborto seria bem mais liberal do que no Brasil. Traiano e Renato bateram boca e o presidente acabou cortando o microfone do deputado.
Novos processos
Na sessão do Conselho de Ética, o presidente Jacovós também deve designar relatores de seis novos processos disciplinares. Três deles são contra o deputado Tito Barichello (PSD), bolsonarista que era delegado antes da eleição. Todas as reclamações contra ele foram apresentadas pela bancada de oposição. Outros dois processos também são contra deputados da “bancada da bala”: um contra Ricardo Arruda (PL), e outra contra Soldado Adriano José (PP).
O sexto processo é justamente contra Renato Freitas, que enfrentará seu terceiro procedimento por denúncia de quebra de decoro parlamentar em pouco mais de um ano de mandato como deputado estadual.
Jacovós pretendia apresentar o relator de um sétimo caso: uma denúncia feita por Renato Freitas contra o presidente Ademar Traiano pelo recebimento de propina da TV Icaraí – caso confessado por Traiano ao Ministério Público e ao Judiciário. No entanto, o processo ainda está retido na Mesa Diretora, que precisa dar seu aval para que o Conselho de Ética dê início ao procedimento.
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Fallagnol. Não seja obscurantista. Comunismo é um campo de pensamento e desde quando pensar diferente é crime.? Já o que você fez e originou tua cassaçao, É crime,!