A batalha de vários atores da cena teatral curitibana, guiados pelo diretor Octavio Camargo, para encenar o texto integral da “Ilíada” e da “Odisseia” de Homero continua. Agora, cinco desses cantos transformados em espetáculos a partir da tradução de Manuel Odorico Mendes (mais um experimento cênico) chegam ao palco da Cia do Abração, em uma pequena mostra de terça-feira (11) até sábado (15). Os ingressos estão à venda a partir de R$ 25 na plataforma Sympla.
Programação
Canto XIII da Ilíada – encenado por Katia Horn
Na terça-feira (11/7), às 20h.
Neste canto, o destaque são as façanhas de Idomeneu, herói cretense de meia idade. O narrador fala sobre como os mortais são alheios à realidade das batalhas cobertos pelo “véu de Minerva”, que os impede de distinguir a ação dos deuses da ação dos homens, acabam por não perceber como Júpiter e Netuno brincam com o destino dos soldados.
Canto XXII da Ilíada – encenado por Patricia Reis Braga
Na quarta-feira (12/7), às 20h.
Em cena, é narrado o combate entre Aquiles e Heitor, protagonistas da guerra de Troia. Heitor, encurralado fora dos muros da cidade por Aquiles, morre em combate, após perseguições e trocas de insultos. Em seguida, ouvimos o lamento de Andrômaca pela dor da perda do marido e pai de seu filho, Astiánax.
Canto XVIII da Ilíada – encenado por Letícia Guimarães, seguido por experimento cênico
Na quinta-feira (13/7), às 20h.
A deusa Tétis, mãe de Aquiles, busca consolar o filho pela morte de Patroclo, seu mais estimado amigo. Ela recebe a ajuda das Nereidas durante os ritos fúnebres. É neste canto que acontece a descrição do escudo de Aquiles, representação do mundo da época e das principais características do período heroico.
A encenação da atriz será seguida por uma curta apresentação de teatro físico, com alunos da Cia do Abração em uma partitura corporal criada a partir de fragmentos do Canto XVIII.
Canto VIII da Ilíada – encenado por Célia Ribeiro
Na sexta-feira (14/7), às 20h.
Neste trecho, Júpiter proíbe os demais deuses de interferirem diretamente na guerra. Juno e Minerva tentam desobedecer suas ordens, mas são impedidas por Iris, a deusa mensageira, que as lembra do castigo prometido pelo “Pai de homens e de deuses”. Assim, os troianos ganham espaço na batalha para, em seguida, incendiar as naus dos gregos.
Canto XIV da Ilíada – encenado por Eliane Campelli
No sábado (15/7), às 20h.
A deusa Juno, preocupada com o destino dos gregos na Guerra de Troia, e proibida por Júpiter de interferir no combate, resolve seduzir o marido para ajudar seus preferidos. A arma da deusa é um artifício erótico, criado por Vênus para essa finalidade.
Pequena Mostra Ilíadahomero
De 11 a 15 de julho, quarta a domingo, às 20h, na Cia do Abração (Rua Paulo Ildefonso Assumpção, 725 – Bacacheri). Ingressos à venda a partir de R$ 25 (meia-entrada), na plataforma Sympla. Outras informações, aqui.