Em temporada até 17 de março no Teatro Novelas Curitibanas, o espetáculo “Sinal de Vida” propõe para o público uma reflexão sobre a vida a partir de jogos de performance. Criada pela companhia Café Preto durante a pandemia, a peça trabalha em cima de uma questão principal: “O que te traz vitalidade?”.

O espetáculo

O espetáculo é dividido em duas partes. Na primeira, cada um dos quatro artistas do elenco apresenta uma rodada individual de dez minutos respondendo à pergunta por meio de uma performance. Essa performance, porém, não é necessariamente uma cena. “O jogo tem a característica de criar algo para a gente apresentar em dez minutos. É uma ação a partir da pergunta e você cria uma ação ou uma cena, é bem amplo, não é só um monólogo. Pode ser uma imagem, uma palestra, algo visual. Tem um hibridismo de várias linguagens”, conta Janaína Fukuxima.

Na segunda parte, os atores podem se intrometer na rodada do outro e também interagir com o público, se assim quiser. Tudo é feito sem ensaio prévio, como nas montagens de teatro de improviso, o resultado é espetáculo único a cada apresentação. “Nessa segunda parte, a gente se intromete na ação do outro e refaz aquilo de outra forma, um novo sinal de vida. Por isso esse espetáculo flerta com o improviso”, revela Janaína Micheluzzi.

Zine

O projeto conta com a criação de uma Zine, uma publicação artesanal, que será distribuída gratuitamente para o público. A artista-zineira Anna Carolina Azevedo editou essa obra a partir de textos e imagens produzidas no sinal de vida em sua era pandemia.

Equipe

A peça teatral é da Companhia Café Preto. Em cena, estão os artistas Caio Monczak, Guilherme Mendes Muniz, Janaína Fukuxima e Janaína Micheluzzi, mas a criação tem participação da atriz Elisa Ribeiro, experiente nos jogos de performances.