Ratinho abandona Bolsonaro, como já fez com Beto Richa

Governador do Paraná se ausenta de evento do ex-presidente, que fez campanha para ele em 2022

A frase mais famosa do presidente americano John Kennedy diz que você não deve pensar no que seu país pode fazer por você, e sim no que você pode fazer pelo seu país.

Ratinho Jr. (PSD) acaba de cunhar a sua própria versão da máxima. “O Jair Bolsonaro que nem pense que eu vou fazer alguma coisa por ele agora que ele não pode fazer mais nada por mim.”

Durante a campanha de reeleição, quando Bolsonaro tinha a Presidência e a máquina na mão, Ratinho se agarrou nele como se fossem melhores amigos. Abraçou, elogiou, trouxe para o estado.

Agora, que Bolsonaro está por baixo (e pode inclusive ir preso), Ratinho não apenas faltou ao evento da Avenida Paulista como nem sequer comentou nada em suas redes sociais. Calado, disse apenas que tinha um evento de combate à dengue e que talvez não tivesse tempo de ir. A velhinha de Taubaté talvez tivesse acreditado.

Não é a primeira vez que Ratinho vira o cocho. Quando o PT estava no poder, esteve na base. Agora é contra Lula (assim como seu pai). Quando Beto Richa estava por cima, foi seu secretário. Depois chutou o cachorro morto até dizer chega.

Quando Jair Bolsonaro esteve em Curitiba para receber o título de cidadão honorário, o governador apareceu e disse que estava lá porque uma das características do povo paranaense é a gratidão. Do povo pode ser. Do governador, não parece.

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