Creches particulares têm protocolo de volta às aulas

Medidas para crianças de até 3 anos preveem espaços fechados, higienização constante e proibição de contato físico

Mesmo sem data definida, escolas particulares de Educação Infantil do Paraná já aprovaram um protocolo de retorno para as aulas presenciais. Nesta semana, foram apresentadas as medidas de contenção à Covid-19 programadas para as creches que atendem crianças de até 3 anos. O documento foi entregue pelo Sindicato das Escolas Particulares (Sinepe/PR) à Secretaria Estadual de Educação (Seed). Ele prevê uma série de medidas, entre elas, higienização e proibição de contato físico, como abraços.

O protocolo sugere uma pesquisa anterior com os pais, que poderão optar por enviar, ou não, seus filhos à escola. Para isso, precisarão assinar um termo de compromisso. As salas e espaços devem ter, no máximo, 30% de ocupação. O retorno será escalonado e deve iniciar com estudantes dos anos finais do Ensino Médio e Fundamental. Os últimos a voltarem serão os menores de 5 anos, ou seja, a Educação Infantil.

Entre as medidas de contenção do coronavírus previstas para as escolas infantis particulares estão: higienização constante, álcool em gel, ar condicionado desligado, portas e janelas abertas, limpeza de calçados, não compartilhamento de objetos, rotas de entrada e saída bem definidas, máscaras de tecido e acrílico (face shield) para professores, aferição de temperatura na entrada e afastamento de dois metros entre as pessoas.

“Não deve existir contato físico como aperto de mão ou abraços”, deixa claro o documento. O texto traz ainda dicas para a troca de fraldas e limpeza dos locais e materiais, bem como da cozinha, refeitório e lactário. “Evitar a entrada de pais e fornecedores nas dependências da escola.”

Lixeiras fechadas, lavagem constante das mãos, troca de roupas para os profissionais que vêm de transporte público e auditórios e espaços de convivência e trabalho pedagógico fechados. “Atividades que propiciem o contato físico entre alunos devem ser evitadas, cabendo aos professores adequar as mesmas aos requisitos de afastamento social e higiene.”

O protocolo foi elaborado em conjunto com profissionais da Rede Particular de Ensino e das Secretarias Estaduais de Educação e Saúde. Também participaram médicos da Sociedade Paranaense de Pediatria.

O Sinepe já enviou para 46 municípios uma solicitação de retorno das aulas presenciais, em especial para filhos de trabalhadores essenciais. Até o momento, porém, nenhuma cidade paranaense autorizou a volta às aulas.

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