As dores de uma breve gravidez: um relato de falta de empatia em uma maternidade de Curitiba

As agruras vão desde confusão sobre o resultado dos exames ao tratamento recebido pelos profissionais da maternidade

O Plural foi procurado por uma mulher que relatou as dores físicas e emocionais entre a descoberta da gravidez e o procedimento de curetagem. As agruras vão desde confusão sobre o resultado dos exames ao tratamento recebido pelos profissionais da maternidade. 

Leia o relato:

Esse podia ser o relato de uma gestante que estaria contando os dias, meses, semanas para ter o seu bebê nos braços, mas não é assim que a história termina. Após vários dias de atraso na menstruação, resolvi fazer um teste desses de farmácia, mas sem expectativas.

No dia 18 de setembro, um sábado, meu primeiro teste de gravidez resultou positivo. Com uma gravidez recém-descoberta e muito comemorada, resolvi me certificar por meio de um teste de beta HCG, realizado na segunda-feira, dia 20. O resultado foi de 1.709,55 ‘um baita positivo’, disseram.

No dia 23 de setembro, uma quinta-feira, tive um breve sangramento, o que me levou ao Hospital Maternidade Mater Dei, em Curitiba. Era por volta de 17h. Fui atendida de maneira rápida, considerando até então o excelente atendimento, uma vez que ouvi falar tanto (e mal) desse serviço e do Hospital, dei esse crédito de confiança.

O médico me examinou e recomendou que eu ficasse internada para observação e ecografia no dia seguinte. Fui mantida em jejum a partir da meia-noite daquele dia. Na sexta-feira, dia 24 de setembro, às 5h30, meu sangue foi coletado para fazer um novo beta HCG e acompanhar a evolução da gestação. Aguardei, em jejum, até às 14h30, quando faria a ecografia.

Na sala de espera da ecografia, dividi os instantes de aflição com uma gestante de 18 anos, com quem compartilhei também a enfermaria. Em tempos de pandemia, as enfermarias abrigam três pacientes e cada uma delas tem direito a um acompanhante. 

Minha noite foi tenebrosa, pois o acompanhante da minha colega de quarto ouviu funk a noite toda, além de não respeitar em nenhum momento o uso da máscara. Embora todos sejamos testados antes da internação, não faz sentido permitir que um quarto para três pacientes possa abrigar também três acompanhantes. 

Eu optei por ficar sem acompanhante, pois, além de tudo, é desconfortável. Você já está com pessoas estranhas no quarto, vulnerável, sensível, preocupada, e ainda tem que dividir sua angústia, aflição e intimidade com pessoas desconhecidas, e nesse caso, era um homem.

Minha colega de quarto foi examinada antes na ecografia e saiu de lá saltitante. O médico havia dito para ela, inclusive, a data prevista para o parto, como a data da última menstruação dela coincidia com a minha, salvo algum imprevisto, teríamos bebê quase que na mesma data.

Quando chegou a minha vez, o médico visualizou o saco gestacional e também a vesícula vitelina, e me mostrou ambos na tela, mas não visualizou embrião, e disse que a minha gestação “parecia” evoluir bem, que a minha ovulação poderia ter sido tardia, e por isso o embrião ainda não era perceptível.

Vale lembrar que havia consultado a ginecologista que me atende há mais de 20 anos e ela me disse: ‘Se tem vesícula, tem embrião, mas a gestação é inicial. Em 15 dias, ele poderá ser observado’.

Na mesma oportunidade, o médico do hospital visualizou um mioma, mas, de acordo com ele, isso não interferiria na gestação. Ele não disse mais nada. 

Perguntei sobre data do parto, previsões, essas coisas de mãe de primeira viagem. Perguntei também o resultado do beta, coletado logo pela manhã, para saber como estava evoluindo. Ele não me respondeu e limitou-se a dizer ‘não posso te falar nada, espere pelo obstetra’.

A espera parecia não ter fim. Voltando ao quarto, minha colega foi liberada do jejum, mas pediram que eu fosse mantida sem alimentação. Perguntei inúmeras vezes o motivo, e a resposta era ‘espere o obstetra, ele virá falar com você’.

Por volta das 17h, o obstetra entra no quarto e diz que tem uma notícia ruim, que eu havia sido mantida em jejum porque meu beta havia diminuído, que eu caminhava para um aborto espontâneo, que provavelmente eu estava com um aborto retido, e, por isso, eles fariam a curetagem naquele dia. Nesse instante, eu perguntei quanto o meu beta havia apontado naquela manhã, e ele me respondeu ‘2.875’..

Eu disse: ‘Calma aí, Doutor! Vocês vão fazer a curetagem em uma gestação que está evoluindo? Meu beta no início da semana apontou 1.709, o de hoje, 2.875. Ok, não dobrou, mas está evoluindo, você tem certeza de que vai fazer a curetagem mesmo assim?’.

Ele olhou o prontuário e disse: ‘Poxa, mas marcaram aqui no seu prontuário que o seu beta no início da semana deu 17 mil, eu achei que era um aborto retido e por isso ia encaminhar você para a curetagem, motivo pelo qual você foi mantida em jejum. Além do mais, o médico da ecografia disse que visualizou somente o saco gestacional’.

Eu rebati: ‘Negativo! Ele viu também a vesícula, ele me mostrou na tela’.

Ao que ele me respondeu: ‘Pra mim, ele disse que não viu!’

Eu arrematei: ‘Alguém ou alguéns aqui está equivocado, como você pode ver pelos registros do beta, e não sou eu!’

Ou seja, informações desencontradas, prestadas por profissionais aleatórios. Tive alta na sexta-feira, dia 25, com a recomendação de refazer o beta em 10 dias e retornar para a ecografia em 15 dias. Mas não foi isso que aconteceu.

Novo beta, no dia 29 de setembro, uma quarta-feira, apontou 2.119,87. Eu estava em processo de aborto. Contatei novamente a minha ginecologista de confiança, e ela confirmou e pediu que eu aguardasse (se conseguisse), que o organismo expelisse o que um dia foi o sonho de uma gestação. No mesmo dia, começaram os sangramentos intensos e as dores horríveis.

No dia 1 de outubro, uma sexta-feira, o saco gestacional foi expelido. Doeu física e emocionalmente. Já com dores fortíssimas e um sangramento que parecia não ter fim, fui ao Mater Dei novamente no domingo, dia 3 de outubro.

Ao passar pela triagem e ser atendida pelo médico de plantão, ele pediu que eu retornasse na manhã seguinte para a realizar a curetagem e, de acordo com ele, como o procedimento já estava agendado, não seria preciso passar novamente pela triagem.

O que eu vivi dali em diante se mistura com falta de empatia, desrespeito, descaso e desinformação, semelhante a confusão que haviam feito com o resultado do meu beta HCG.

Na segunda-feira, dia 4 de outubro, retornei à maternidade Mater Dei para o procedimento, e novamente tive que passar pela triagem e pela consulta, mesmo tendo o procedimento já agendado. Com fortes dores (as físicas foram suplantadas somente pelas dores emocionais de perder o meu primeiro filho), tive que repetir novamente toda a história e esperar pelo procedimento.

Fui para o quarto, também uma enfermaria, que era ocupada por uma outra mulher, com seu acompanhante, homem, que na ausência dela para a curetagem, ficou sozinho comigo no quarto, eu desacordada e ele deitado na cama dela. Em seguida, fui encaminhada ao Centro Cirúrgico, posicionada aguardando o médico e a anestesista, fui muito bem atendida pela auxiliar de enfermagem.

Quando o médico chegou para realizar o procedimento, trouxe com ele a anestesista, uma senhora de feições orientais e sem nenhuma simpatia por quem estava sofrendo a perda de um filho. Ela me explicou como seria o procedimento de anestesia e ao aplicar a injeção, eu reclamei do desconforto e ela me disse: ‘está reclamando do quê?’.

Oi? Eu já estava fragilizada, passando por um procedimento desconfortável, doloroso não só fisicamente e ela ainda me pergunta do que eu estava reclamando?

Neste momento, o médico, outro profissional que ou odeia o que faz ou está ali por obrigação, me disse: “Pare de frescura, isso não dói nada! Você já fez tantas cirurgias, vai reclamar desta anestesia?”. Eu disse que não estava reclamando, mas sim reportando a minha sensação de dor.

Anestesia aplicada, a anestesista pediu que eu me movesse ‘rápido em posição agora!’, por conta dos efeitos da anestesia. Quando o médico iniciou a curetagem, eu disse que sentia muita dor, e a anestesista disse: ‘Você já fez até cirurgia bariátrica, que é uma frescura, que é pra gente fraca, e agora tá reclamando de quê?’

Eu disse que a dor era insuportável e que eu não aguentaria. Até chegar a curetagem, eu estava há vários dias com cólica e sangramento. Nesse momento, o médico disse: ‘Deus me livre, se eu pegar 10 pacientes como você por dia, eu desisto da profissão!’.

Segui reclamando de dor e a auxiliar de enfermagem, a única pessoa com sensibilidade e respeito naquele centro cirúrgico, segurou a minha mão, dizendo que era pra eu ficar tranquila, que ela estava ali. Nisso, a anestesista disse: ‘Vamos amarrar ela agora na cama!’.

A auxiliar se opôs, disse que era melhor que me aplicassem um sedativo, que não seria preciso me amarrar na cama, porque eu não estava me debatendo, eu estava com dor. E então, a anestesista disse: ‘Que absurdo! Usar sedativo por conta de uma frescura’.

Vi que algo foi aplicado junto ao soro, pendurado ao lado da cama e depois não vi mais nada. Quando acordei, estava novamente na enfermaria, dividindo o quarto com o acompanhante homem (a mim desconhecido) da paciente da maca ao lado, que aproveitou para usufruir da cama enquanto a sua esposa fazia a curetagem.

Em seguida, mais uma paciente foi recebida na enfermaria e essa deixou clara a sua insatisfação de termos um homem no quarto. A falta de noção desse acompanhante e da equipe, que permitiu seu ingresso no quarto, principalmente na ausência da sua esposa, foi tanta a ponto de uma enfermeira (a única com noção neste hospital), pedir que ele se retirasse do quarto enquanto a sua esposa não retornasse porque ela precisava introduzir um medicamento na recém-chegada, a fim de que ela pudesse, horas depois, passar também pelo procedimento de curetagem.

Horas depois, fui liberada. Retornei para casa com aquele gosto amargo na boca, com a sensação de não ser ouvida e me sentindo desrespeitada por pessoas que não têm noção nenhuma de privacidade, empatia e respeito ao próximo.

Sei que a minha reclamação será apenas mais uma, como as várias que eu já li na internet, inclusive sobre essa anestesista, mas eu não posso me calar. Espero que medidas sejam tomadas em relação a essa profissional (e a toda a equipe, que permite o ingresso e permanência de homens em momentos em que as pacientes mulheres que eles apoiam não estão nos leitos) que não tem nenhum senso de humanidade, que desconhece empatia e que desprezou meu momento de dor física e emocional.

Dessa forma, farei a minha reclamação chegar a tantos órgãos competentes que puder, bem como usar da minha profissão de jornalista e fazer isso chegar também à imprensa. Mulheres sendo destratadas por mulheres, principalmente em momentos de extrema sensibilidade, fraqueza e vulnerabilidade.

Aguardo retorno e providência dos responsáveis.

O que diz o hospital

Ao receber o relato, o Plural procurou a maternidade Mater Dei, administrada pelo Grupo Hospitalar Nossa Senhora das Graças. Em nota, a entidade afirmou que o direito a acompanhante está previsto na Lei Federal nº 11.108/2005, que determina que os serviços de saúde são obrigados a permitir acompanhantes da escolha da gestante, durante toda a sua internação. E que, durante a pandemia, o acesso ficou restrito às enfermarias, mas que a rotina está sendo retomada de acordo com as melhoras no quadro epidemiológico atual e o avanço da campanha de vacinação. 

Além disso, a administração do hospital ressalta que a intenção da maternidade é garantir boas condições para quem a frequenta: “No cenário atual, estão sendo observados os critérios estabelecidos pelo Serviço de Controle de Infecções Hospitalares, então a intenção da maternidade é (e sempre será) garantir a saúde e bem-estar dos pacientes e demais pessoas que circulam no ambiente hospitalar”, declaram.

Quanto aos demais apontamentos da denúncia, a Mater Dei informou que não tem condições de prestar maiores esclarecimentos, por depender de uma avaliação apurada do caso, que só seria possível com a identificação da paciente.

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10 comentários em “As dores de uma breve gravidez: um relato de falta de empatia em uma maternidade de Curitiba”

  1. Meu Deus, mesmo com esse relato da Michelli Luise da Silva Salgado do Nascimento, o Mater Dei vai continuar se omitindo?
    Até quando todo mundo vai fechar os olhos pra isso? Cadê o Hospital Nossa Senhora das Graças, que gerencia isso?
    Cadê ministério público?
    Até quando essas pessoas vão continuar agindo assim?

  2. Michelli Luise da Silva Salgado do Nascimento

    Infelizmente essa maternidade não evoluiu no quesito atendimento humanizado,eu ganhei minha filha lá a 19 anos, e na época essa mesma anestesista já atuava lá. Eu com apenas 15 anos, sozinha pois não existia ainda a lei do acompanhante, passei por momentos de terror e medo, eu Infelizmente dilatei até 9cm e depois disso meu corpo não evoluiu mais, fui forçada mesmo não tendo condições anatômicas, tentaram o parto normal, e o obstetra que ainda trabalha lá,me disse:”olha o tanto que você está gorda e não consegue fazer força pra sua filha nascer ” Isso me marcou e me assombrou por muitos anos… Fora várias outras coisas que aconteceram…Em 2020 entrei pra trabalhar lá no centro obstetrícia do mater dei na esperança de que com o tempo, tivessem mudado para melhor, mero engano meu, o mesmo médico q mesma anestesista e uma enfermeira que a 19 anos já haviam me atendido pra minha surpresa continuavam ali, trabalhando e mal tratando as gestantes,eu fiquei por 4 meses e desisti pois presenciei diversas situações de falta de respeito falta de noção e falta de empatia com as gestantes,um dia na sala a paciente cm muita dor, foi resolvido fazer analgesia * medicamentos para dor. E a paciente chorando essa anestesista simplesmente com as mãos tapou a boca da paciente e disse ” você teve nove meses pra se preparar pra sentir for,então agora não adianta chorar ou gritar ” Nessw dia eu decidi que aquele lugar não era pra mim,mesmo eu querendo fazer meu melhor pras pacientes eu não poderia ser conivente com esse tipo de situação …

  3. Boa tarde. Já passei por esse procedimento e muito doloroso fisicamente e mentalmente. No meu segundo aborto eu optei por não fazer o procedimento porque na primeira vez eu também me queixei de dor a enfermeira da tarde e ela falou que estava colocando remédio para dor no soro mas não o fez colocou remédio para dilatação onde aumentou ainda mais a dor. O que fizeram nesse hospital um total descanso. Sinto muito pela sua perda.

  4. Olá, agradeço a publicação do meu relato.
    Achei curioso o fato de a Mater Dei não poder responder pelo fato de eu não ter me identificado, sendo que eles receberam um e-mail com conteúdo semelhante, enviado por mim, assinado, onde eu nomeei as pessoas.
    É o corporativismo. À secretaria de saúde e ao CRM enviei o mesmo e-mail. A secretaria me respondeu pedindo mais informações, já o Mater Dei simplesmente ignorou meu contato, sendo que, inclusive, falei com a assistente social presencialmente e também por telefone. Eu forneci todos os detalhes a eles, e ainda assim, eles preferiram se omitir e seguir perpetuando esse comportamento repugnante.

  5. Raquel Alves Da Cunha

    Ganhei minha bebê na maternidade hospital de clínicas, gente, todos lá graça a Deus são um amor de pessoa, e lembram bem o que é empatia, meu parto foi acompanhado por residentes. Meu pré-natal foi na UBS Fanny, com o DR: Diego, só agradecer a Deus por ele, um profissional excelente, me orientou em tudo..
    É uma pena saber que ainda existe profissionais que não são humanos no que faz, lamentável ouvir uma mãe passar por tudo isso…
    Faço enfermagem, e não é isso que as instituições nos ensina, e empatia, amor, nós por no lugar dos outros, por mais profissionais de respeito pelo próximo..

  6. Li os relatos – artigo e comentário – e estarrecido me pergunto e pergunto: o CRM fará alguma coisa?
    Os conselhos profissionais de médicos e médicas, no geral, tem deixado a desejar: não fiscalizam os serviços de saúde e o que mais se espera deles, que é analisar a questão ética, são omissos e/ou coniventes.
    Com a palavra o CRM.
    Do CFM depois de seu comportamento em relação ao covid-19 nada mais espero.

    1. Rosiane Correia de Freitas

      Oi Dr. Rosinha, infelizmente o CRM tem sido omisso em analisar casos assim, vide a falta de ação deles em relação aos médicos que prescreveram tratamento precoce (que não funciona) para Covid-19. Mas temos que insistir para fazer o órgão se manifestar.
      Obrigada pela leitura.

  7. Há treze anos tive um aborto espontâneo e fui para o Mater Dei. Após o procedimento da curetagem quando estava em observação na enfermaria, veio uma enfermeira me dizendo que ela traria o bebê para eu amamentar. Eu retruquei depois de muitas muitas violências se ela pegaria a criança no lixo. No que ela respondeu porque eu era tão mal educada. Eu sai do hospital sem alta, à revelia dos médicos pois era insuportável ficar naquele lugar: violento, hostil e nada saudável. Por muito tempo eu atuei no Movimento de Humanização do Parto, em parte para dar vazão e elaborar todas as violências que sofri nos três abortos que tive. Com o tempo e com estudos descobri que abortos de repetição são uma realidade muito presente nos hospitais, mas a hostilidade e violência é tão presente e sistemática quanto. No último aborto que tive, já escolada e defensiva nesse ambiente, passei por três hospitais até ser bem atendida. Curiosamente sempre fui bem atendida no HNSG que é do mesmo grupo do Mater Dei, porém é particular. A minha quarta gestação quando meu filho nasceu foi um parto bastante complicado, mas tive um tratamento digno e respeitoso, na medida em que pude escolher e bancar o obstetra e hospital. É muito triste que o respeito e a humanização do atendimento às mulheres na saúde passe pelo crivo de quem pode pagar. As mulheres são violentadas tanto nos casos de abortamento, espontâneos ou voluntários, quanto nos partos. É urgente mudar isso.Toda minha solidariedade a você, que importante seu relato e sua coragem em denunciar. Um abraço carinhoso!

    1. Rosiane Correia de Freitas

      Oi Xênia, lamento muito as violências que você sofreu. Infelizmente são relatos frequentes, um julgamento da mulher como se o aborto não fosse uma ocorrência rotineira e comum. Muito triste estar vulnerável e ser agredida justamente num momento assim. Obrigada pelo seu relato. Um abraço forte, Rosiane

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