O senador Sergio Moro (União) respondeu pela primeira vez ao jornal O Globo uma pergunta que deve se tornar comum agora que ele se livrou do processo de cassação no TSE. Ele pretende se candidatar ao governo do Paraná?
Moro não poderia concorrer caso fosse cassado, ficaria inelegível por oito anos. Agora, além de manter os direitos políticos, ficou ainda mais forte com o resultado do julgamento, que terminou com uma absolvição por unanimidade.
Ao Globo, Moro disse que não pensa nisso por enquanto. Falou apenas que “essa questão do governo do Paraná” vai ser discutida mais adiante e que por enquanto pretende manter seu foco no Senado. Ou seja, não recusou a ideia.
Moro teve 2,2 milhões de votos para o Senado, tem a imagem de juiz da Lava Jato, que ainda impressiona muita gente, e agora pertence a um grupo político que começa a se aproximar de Ratinho Jr. (PSD).
Deltan Dallagnol (Novo), seu principal aliado no lavajatismo, anunciou nesta semana o apoio a Eduardo Pimentel (PSD), candidato de Ratinho à Prefeitura de Curitiba.
Além disso, o Paraná vive um momento de transição de gerações na política. Os ex-governadores e os dois outros senadores se aproximam da aposentadoria, e há poucos nomes novos fortes para a disputa.
À direita, entre as demais possibilidades estão o prefeito de Curitiba, Rafael Greca (PSD), e o vice-governador Darci Piana (PSD).
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