Curitiba, capital do skate

Considerada por décadas a capital do skate, Curitiba foi - e continua sendo - berço de inúmeras competições, pistas, circuitos, marcas e campeões.

– Um dos primeiros skates da cidade foi criado no começo da década de 1970, quando Fernando Johnson desmontou alguns patins e prendeu as rodinhas em tábuas de madeira. A brincadeira uniu a vizinhança. Assim surgiu a turma de skatistas do Bom Retiro.

1971

Anos 1970

Legends

 – Segundo Johnson, podemos dividir os grupos formados assim:

Anos 1980

Masters

Anos 1990

Old Schools

Anos de 2000

Crews

– Dizem por aí que Maria Elaigne Ferreira foi a primeira mulher a andar de skate em Curitiba. Ficou em segundo lugar na categoria de velocidade do Primeiro Campeonato Nacional de Skate, em São Paulo. Coisa fina pros Legends!

1976

– O point mais famoso entre os skatistas curitibanos foi oficialmente inaugurado: a Pista do Gaúcho.

1978

– A prefeitura mandou construir o Half do Velódromo, no Capanema. Foi lá que se formou o primeiro skatista profissional da cidade: Humberto Ramos do Prado, o “Pepeu”, um baita Master!

1986

– Foram marcados pela explosão de skatistas profissionais e campeões mundiais curitibanos que fizeram da cidade uma referência na prática. Foi quando Curitiba ficou conhecida como capital do skate. Parabéns aos Old Schools!

Anos 1990

– Nos anos 2000, as Crews seguiram a tendência. Um marco da década foi a criação da primeira escolinha de skate para meninas do Brasil, a EloskateGirls, idealizada por Edilene Ozorio, a "Dinha".

2001

– Pra você sentir a popularização do esporte ao longo dos anos:

2009

4 milhões

2015

8,5 milhões

Fonte: Datafolha

Skatistas no Brasil

81% homens

19% mulheres

– O skate passou a ser um esporte olímpico, dando muita visibilidade à prática e incentivando milhares de pessoas a se tornarem skatistas e atletas. Apesar da escassez de apoio do poder público, Curitiba segue firme e forte no cenário.

– O Plural produziu uma série de reportagens sobre o skate em Curitiba, década a década.

Reportagem: Maria Cecília Zarpelon Roteiro: Jess Carvalho