Hoje, a Itaipu Binacional prevê 109 anos de vida útil para o lago que abastece a usina.
“As máquinas podem ser substituídas, mas para obter a matéria-prima, que é a água, dependemos do lago, que vai sendo assoreado.” General Carbonell, diretor brasileiro da hidrelétrica
Na prática, é como se tivéssemos uma caixa d’água que aos poucos vai sendo enchida de areia. Uma hora a água não será suficiente para fazer a queda e produzir energia.
O assoreamento é um trabalho da natureza que não pode ser impedido, mas o manejo adequado do território aumenta a vida útil do lago.
“A mata ciliar segura os detritos. Quanto mais densa for a floresta, mais raízes vão trabalhar.” General Carbonell
Para a Itaipu, preservar a natureza e preservar o negócio são conceitos intimamente associados. Por isso, no início de dezembro, a usina chegou à marca de 24 milhões de árvores plantadas.
O reflorestamento não promete milagres, mas pode garantir mais dez anos de vida para o lago. Depois, será preciso partir para a drenagem, que é muito mais cara.
O Plural desembarcou em Foz do Iguaçu para conhecer as ações socioambientais da Itaipu.
Reportagem, roteiro e fotos: Jess Carvalho