Aniversário da Petrobrás tem protestos na Grande Curitiba

Estatal faz 66 anos sob risco de privatização. Funcionários paralisam atividades em ato público de defesa, que só termina à noite, na Santos Andrade

O turno da manhã na Refinaria Getúlio Vargas (Repar), em Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba, atrasou seu início em pelo menos três horas nesta quinta-feira (3). A paralisação dos trabalhadores começou 7h e reuniu 1,5 mil pessoas em frente ao portão principal da refinaria, em um ato público de defesa da estatal, que completa 66 anos. A manifestação, que durou até 10h, chama atenção para a privatização da empresa pública, anunciada pelo governo Bolsonaro.

Sindicatos de várias categorias voltam a se reunir no fim da tarde de hoje, na Praça Santos Andrade, no Centro de Curitiba, para novo protesto. “Há um processo de desmonte em curso, com a pretensão de vender as refinarias e as plataforma em separado, fatiando a empresa. Agora, não contente só com isso, anunciaram que pretendem vender a empresa toda”, diz Roni Barbosa, secretário jurídico do Sindicato dos Petroleiros do Paraná e Santa Catarina (Sindipetro), e secretário de comunicação da Central Única dos Trabalhadores (CUT).

Barbosa ressalta que a intenção do ato é chamar atenção para a importância da Petrobras para sociedade. “Enquanto empresa pública, o que ela pode fazer aos combustíveis, ao abastecimento de mercado, à população e ao país. É um setor importante e básico da economia brasileira.”

À tarde, a comitiva de sindicatos estará na vigília Lula Livre. José Maria Rangel, coordenador da Federação Única dos Petroleiros (Fup), ao lado do secretário-geral da Cut, Sergio Nobre, irão visitar o ex-presidente Lula, na sede da Polícia Federal, no bairro Santa Cândida.

O próximo ato dos trabalhadores será 17h, na praça Santos Andrade, em frente ao prédio histórico da UFPR, junto aos movimentos sociais, para passeata de protesto pelo Centro de Curitiba. Por lá, estudantes da Universidade Federal do Paraná (UFPR) também se mobilizam contra os cortes na Educação, na Ciência e contra a Reforma da Previdência.  

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