MP-PR acusa Ricardo Barros de interferir em licitação de R$ 7,5 milhões

MP-PR acusa o deputado federal de cometer improbidade administrativa na contratação de uma agência de publicidade pela Prefeitura de Maringá.

O Ministério Público do Paraná em Maringá está acusando o deputado federal, Ricardo Barros (PP) e o ex-secretário de saneamento do município, Leopoldo Fiéviski, de cometer improbidade administrativa na contratação de uma agência de publicidade pela Prefeitura de Maringá. Após quase oito anos de investigações, a ação foi proposta no final de semana.

O processo investiga uma suposta interferência do ex-ministro da saúde em uma licitação de R$ 7,5 milhões. De acordo com o promotor do caso, Pedro Ivo Andrade, a ação só foi proposta agora porque a promotoria tinha outros inquéritos civis que apuraram gastos da prefeitura com publicidade entre os anos de 2005 e 2011.

Segundo ele, na época dos fatos, Barros justificou que interferiu na licitação, pois, essas despesas interessavam ao processo eleitoral. O MP-PR concluiu que isso viola os princípios que regem as atividades da administração pública. Em uma ligação interceptada em outubro de 2011 pela promotoria, Barros teria pedido para que Leopoldo interferisse no resultado da licitação.

Após ser notificado da denúncia de improbidade, Ricardo Barros disse que a denúncia não tem fundamento, e é lamentável que elas não sejam arquivadas. Também afirmou não há provas sobre a materialidade dos fatos ou prejuízo ao erário. O deputado ainda destacou que vai provar a sua honestidade e deve processar o promotor por abuso de autoridade.

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