Vieira Junior repetirá o sucesso de “Torto Arado” em “Salvar o Fogo”?

Você sabe por quê a obra fez tanto barulho e virou best-seller?

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Vieira Junior era desconhecido até o lançamento de "Torto Arado"(2019), mas o livro venceu o prêmio Jabuti de melhor romance e o Oceanos – um dos mais importantes para literatura de língua portuguesa.

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A obra tem ares de manifesto e nenhuma das escolhas parece ter sido feita à toa. O autor é defensor da reforma agrária e, na história, mostra contrastes entre a pobreza e a riqueza do Brasil rural.

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O enredo é o relato de uma tentativa de subverter essa situação – com traços de martírio em nome do desenvolvimento social.

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No centro da trama estão duas irmãs pobres e negras da Chapada Diamantina, mas também se fala de líderes afro, de mulheres vítimas da violência, das fortes sobreviventes, e de jovens sem perspectiva.

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O livro foi lançado num momento de extrema desilusão da esquerda brasileira – em que avanços sociais foram perdidos e a ditadura voltou a assombrar os leitores mais afinados com a pauta progressista.

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Em certos momentos, Vieira Junior parece um herdeiro de Gabriel García Márquez, mas acaba se aproximando muito mais de Graciliano Ramos (mais político e claramente militante).

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Por méritos literários ou devido a posturas políticas, "Torto arado" se transformou num fenômeno. Há muito tempo um romance nacional não ganhava tanto espaço na mídia nem gerava tanta discussão.

O autor lançou recentemente seu segundo romance, “Salvar o fogo”, publicado pela editora Todavia. A pergunta no ar é se fará o mesmo estrondo gerado por "Torto arado".

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Leia a reportagem completa sobre a obra de Itamar Vieira Junior no Plural.

Foto: Arquivo pessoal/Creative Commons

Reportagem: Rogerio Galindo Roteiro: Luciana Nogueira Melo