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O que se sabe sobre o caso em que a divergência política entre um petista e um bolsonarista terminou com tiros, um homem morto e outro em estado grave

Foto: Cris Vector/Reprodução

Reportagem: Aline Reis

Marcelo Aloizio de Arruda morreu no sábado (9). Ele era guarda municipal e diretor do sindicato dos servidores públicos de Foz do Iguaçu.

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Era seu aniversário de 50 anos. Arruda era também tesoureiro do Partido dos Trabalhadores e usou o PT como tema da festa.

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Foto: André Alliana/Arquivo pessoal

Existem imagens do crime. Vídeo de uma câmera de segurança mostra Arruda tentando escapar do ataque de um homem armado, que dispara várias vezes.

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Jorge Jose da Rocha Guaranho é o nome do atirador. Ele é policial penal e teria gritado: “Aqui é Bolsonaro!”, segundo testemunhas, momentos antes de matar Arruda.

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Houve troca de tiros. Arruda, que é guarda municipal e também anda armado, reagiu aos disparos e acertou Jorge Guaranho. Até esta segunda (11), o policial penal continuava internado em estado grave.

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A Polícia Civil investiga o caso. Em nota, as autoridades afirmam: “Ele [Arruda] e o policial penal federal Jorge Jose da Rocha Guaranho se desentenderam durante a festa de aniversário de Arruda”.

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No inquérito, todas as testemunhas apresentaram a mesma versão. Arruda comemorava aniversário de 50 anos com amigos e familiares quando Guaranho, que não era conhecido de ninguém, parou o carro em frente ao local da festa e gritou que mataria todo mundo.

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A morte de Guaranho foi anunciada. Porém, a Polícia Civil voltou atrás na informação e divulgou uma nota dizendo que “Guaranho segue internado em estado grave”.

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Marcelo Arruda era casado e pai de quatro filhos. O diretório estadual do PT, em nota, disse que “Marcelo foi vítima da violência, do ódio e intolerância bolsonarista”.

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