O que ler agora? História de iraniana condenada a apedrejamento é destaque de podcast

Episódio também fala de romance sobre Júlia Mann, a brasileira mãe de Thomas Mann

Aos 14 anos, uma garota descobre que a tia foi condenada a morrer por apedrejamento. A mulher, que é muda, não cometeu nenhum crime, mas está sendo perseguida por um mulá que rejeitou como marido. A situação é o ponto de partida do romance “A Muda”, da iraniana Chahdortt Djavan, que é o destaque do episódio desta semana do podcast “O que ler agora?”

Publicado no Brasil pela editora Arte e Letra, o livro discute a opressão feminina no Oriente Médio, as relações entre religião e poder e conduz o leitor num ritmo frenético até o desfecho.

A muda

O programa também fala do novo romance da portuguesa Teolinda Gersão. “O Regresso de Julia Mann a Paraty” trata da mãe de Thomas Mann, uma brasileira que foi viver na Alemanha aos seis anos e que passou por tempos difíceis como a Primeira Guerra Mundial.

A autora, uma romancista experiente e especializada em literatura germânica, introduz o tema com duas partes em que Thomas Mann e Freud discutem a Europa de seu tempo e a ascensão do nazismo. Na primeira parte, Freud se pega pensando sobre Thomas Mann, já no exílio. Na segunda, vemos Thomas Mann pensar sobre Freud. A terceira parte é quando Julia Mann, depois de morta, volta ao único lugar em que teria sido feliz, na infância.

O regresso de Júlia Mann a Paraty – Editora Oficina Raquel

“O que ler agora” é produzido em parceria com um pool de editoras independentes. AlephAntofágicaMundaréuOficina Raquel e Rua do Sabão apoiam o projeto.

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2 comentários em “O que ler agora? História de iraniana condenada a apedrejamento é destaque de podcast”

  1. Nossa! Realmente dá vontade de ler o livro… parece uma história bem diferente, já que tem coisas que a gente nunca viu aqui, como uma pessoa ser condenada à morte por apedrejamento, ou pela forca. Ainda mais sem cometer nenhum crime…

  2. CLOVIS ROGERIO MENDONÇA DUARTE

    O livro “A muda” é espetacular, daqueles que nocauteiam o leitor e o deixa refletindo por dias após sua leitura. Uma trama envolvente, que atinge os mais profundos rincões da alma, expondo traços de uma cultura distante e por vezes cruel. Ademais, a qualidade gráfica impecável e os exemplares numerados, além de uma cuidadosa tradução, garantem o prazer extratextual da obra. Realmente um livro que em breve constará de qualquer lista de livros imperdíveis.

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