“O que ler agora?”, o podcast de livros do Plural, estreia 2ª temporada

Nova leva de episódios do podcast sobre literatura apresentado por Rogerio Galindo ganha clima de bate-papo com novo participante

O jornalista e tradutor Rogerio Galindo, um dos fundadores do Plural, diz para quem quiser ouvir que um dos seus sonhos é fazer rádio. Hoje, o mais perto que chega de realizar esse sonho é com o programa “O que ler agora?”, um podcast sobre literatura que presta atenção sobretudo em editoras independentes.

Para a segunda temporada que acaba de estrear, “O que ler agora” muda um pouquinho de formato e ganha um clima mais de bate-papo. Galindo continua no comando, mas passa a contar com a companhia do jornalista Irinêo Baptista Netto, editor de cultura do Plural.

A cada episódio, os dois falam sobre livros e literatura, abordando pautas que podem ser curiosas ou inusitadas, além de comentar os principais lançamentos das oito editoras independentes que são parceiras do programa: Aleph, Antofágica, Arte & Letra, Fósforo, Mundaréu, Oficina Raquel, Rua do Sabão e Tabla.

Frases de abertura

No primeiro episódio da segunda temporada, para marcar esse novo começo, eles falam sobre algumas das frases de abertura mais famosas da literatura (enquanto Galindo ainda se recuperava de uma gripe). A lista inclui obras manjadas como “A metamorfose”, de Kafka, e “Anna Kariênina”, de Tolstói. E outras não tão manjadas assim, como “Amada”, de Toni Morrison.

E arrematam comentando dois lançamentos da editora Fósforo: “A nação precisa acordar – Meu testemunho do massacre racial de Tulsa em 1921”, um relato de Mary E. Jones Parrish; e “Baldomero (ou Babá, para os íntimos, inexistentes)”, um romance de Leandro Rafael Perez.

Próximos episódios

A segunda temporada vai falar também sobre a nova tradução de “Moby Dick”, de Herman Melville, que a Antofágica publica no mês que vem (alerta de spoiler: a tradução é de Rogerio Waldrigues Galindo, que teve de ser convencido a falar sobre o próprio trabalho no seu podcast); e sobre uma suposta “lei de Godard”. Essa lei se baseia na ideia lançada pelo cineasta Jean-Luc Godard de que só livros ruins rendem filmes bons, quando são adaptados para o cinema. Assim como livros bons sempre rendem filmes ruins. Será?

Onde ouvir

“O que ler agora” está disponível em tocadores de podcast como Spotify, Deezer e Apple Podcast (e também embutido nos posts do site do Plural, aqui). Novos episódios chegam às plataformas sempre às terças-feiras.

Livros recomendados

“A nação precisa acordar – Meu testemunho do massacre racial de Tulsa em 1921”, de Mary E. Jones Parrish. Tradução de Carlos Alberto Medeiros. Fósforo, 152 páginas, R$ 59,90. História.

“Baldomero (ou Babá, para os íntimos, inexistentes)”, de Leandro Rafael Perez. Fósforo, 80 páginas, R$ 54,90. Romance.

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