O índice de predominância da variante Ômicron está em torno de 85,3%, segundo a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). De acordo com a entidade, de 190 amostras analisadas, em 162 a Ômicron estava presente. As outras 28 amostras positivaram para a variante Delta, que era dominante até ano passado.
O Instituto Carlos Chagas, por meio do Relatório de circulação de linhagem da Covid-19, já tinha confirmado essa predominância da Ômicron no sequenciamento genômico de sábado (15). Os testes coletados para análise foram realizados entre os dias 3 e 9 de janeiro deste ano, nas quatro macrorregiões do Estado e em parceria com o Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP).
“A presença e a circulação acelerada da Ômicron no Paraná são fatos. Já estávamos esperando desde a confirmação da variante no Brasil. Nossa média móvel de casos em janeiro é muito maior do que a de dezembro, isso mostra claramente a predominância da Ômicron, ultrapassando a Delta no Estado”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
Ontem (19), a Sesa já havia confirmado oito novos casos da variante Ômicron, após o relatório da Fiocruz Rio de Janeiro, e somavam 100 casos. Com o sequenciamento da Fiocruz Paraná, o Estado passa a ter 262 confirmações da Ômicron, um aumento de 162%. Não há óbitos registrados.
Segundo último balanço, divulgado pela Sesa na quarta-feira (19), 17.485 novos casos foram registrados no estado, e 10 óbitos confirmados. De acordo com a secretaria, os números incluem meses ou semanas anteriores e não representam a notificação das últimas 24 horas (13.046 casos e uma morte).
Desde o início da pandemia, o Paraná soma 1.734.489 casos confirmados e 40.727 mortos. 65 pacientes com diagnósticos positivos estão internados em leitos SUS, sendo 25 em UTIs e 40 em enfermarias. Há outros 868 pacientes internados em leitos da rede pública e particular, 322 em leitos de UTI e 546 em enfermarias, que aguardam resultados de exames.
Em Curitiba, são 7.835 mortes e 327.680 casos desde o início da pandemia. São 10.935 casos ativos na capital, pessoas que podem transmitir o vírus. A taxa de ocupação das UTIs SUS exclusivas é de 70%, e enfermarias, 79%.
Com informações da Sesa.
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