UTFPR realiza hoje votação para novo reitor

Consulta remota à comunidade acadêmica escolhe nomes para a Lista Tríplice

Até às 18h desta terça-feira (30), professores, técnicos e estudantes da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) podem votar para o nome do próximo reitor da instituição. A eleição é a primeira realizada de modo remoto e compõe o processo para a formação da Lista Tríplice. Ela indica três nomes para o governo federal, que opta por um deles.

Concorrem o atual reitor, Alberto Pilatti, e o diretor-geral do Câmpus Curitiba, Marcos Flávio de Oliveira Schiefler Filho. A Lista Tríplice deve ser encaminhada pelo Conselho Universitário até o dia 8 de julho. Como só há dois candidatos, a universidade pode encaminhar a lista com apenas estes nomes ou incluir um terceiro, indicado pelos conselheiros.

O pleito é realizado pelo Sistema Helios Voting, software desenvolvido pelo Instituto de Tecnologia Massachusetts (Estados Unidos) e já utilizado no Brasil nas eleições de reitor na Universidade de São Paulo. O sistema permite a realização de votações pela internet com auditoria aberta ao público.

Uma votação simulada realizada no último dia 23. Segundo relatório do Colégio Eleitoral, “o processo simulado ocorreu dentro da normalidade e sem incidentes que poderiam desmerecer o processo remoto”.

A eleição na UTFPR é acompanhada por técnicos do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e da Polícia Federal. A votação fica aberta até às 18h. O processo de apuração será transmitido ao vivo pelo Canal da UTFPR, no YouTube.

Eleição quase suspensa

A disputa pela reitoria da UTFPR quase foi suspensa na justiça, depois que um grupo de professores, técnicos e alunos questionaram a eleição virtural na 6ª Vara da Justiça Federal de Curitiba.

O juiz Augusto Pansini Gonçalves, na noite desta segunda-feira (29), avaliou que o regulamento das eleições para reitor 2020 deve ser considerado válido, já que aprovado pelo Conselho Universitário. Assim, a eleição pode seguir.

Sobre possíveis fraudes no sistema eletrônico, a Justiça entende que não há provas, “considerando as diversas universidades que dele se utilizaram para realizar as votações”.

A respeito do possível desiquilíbrio na disputa, favorecendo o atual reitor, o juiz também reafirmou a falta de provas e disse que as ações relatadas como autopromoção foram medidas adotadas pela instituição para “amenizar os efeitos do isolamento social imposto pela pandemia”.

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